Noir lança os quadrinhos que inspiraram Cidade Proibida, da Globo
O ex-policial Zózimo Barbosa achou que, ao trocar o ofício de caçar bandidos pela profissão de detetive, teria uma vida menos arriscada e mais tranquila. Enganou-se. Principalmente depois de escolher a opção de atender maridos ou esposas traídas. Virou especialista em cornos.
A história parece familiar? Sim, para quem assiste à série Cidade Proibida, que a Rede Globo exibe desde o final de setembro, às terças-feiras, depois da novela das 21 horas. Com 21 pontos de audiência na Grande São Paulo, em média, é um sucesso de público e de crítica.
O que a maioria dos telespectadores não sabe, porém, é que o seriado – que já teve a segunda temporada confirmada para 2018 – veio das histórias em quadrinhos, criadas pelo roteirista e desenhista brasileiro Wander Antunes.
E são esses quadrinhos, em episódios inéditos e alguns já publicados (pela Pixel, em 2007), que voltam às livrarias pela Editora Noir, no álbum Zózimo Barbosa – O Corno que sabia demais e outras histórias (formato 16 x 23 cm, 96 páginas, R$ 34,90).
Este álbum de Wander Antunes – roteirista brasileiro com oito álbuns publicados na Europa – é a oportunidade perfeita para o público conhecer a gênese do já cultuado Zózimo: um adorável e incorrigível mulherengo e detetive incansável. O título é ambientado no Rio de Janeiro dos anos de 1950, no mais puro estilo noir.
Além dos quadrinhos, a obra está repleta de materiais extras, como a apresentação dos personagens (por eles mesmos), a origem de Zózimo, o processo de criação passo a passo, esboços e estudos dos personagens e muito mais.
Zózimo Barbosa – O Corno que sabia demais e outras histórias tem roteiro de Wander Antunes (Memórias de chuteiras, Nosferateen, A boa sorte de Solano Dominguez, Crônicas da província, Toute la poussière du chemin, Big Bill est mort, L'oeil du diable, Vieille Amérique, Un paradis distant) e arte do ilustrador, quadrinhista e animador Gustavo Machado (Sítio do Pica-pau Amarelo, Zé Carioca, Os Trapalhões, Sergio Mallandro, Gugu, Corcunda de Notre Dame, Hércules, Mulan, Tarzan e o recém-concluído Isso não é um assassino, quadrinho que homenageia os 50 anos de morte do pintor René Magritte).