Aviso aos leitores: este artigo lida com fatos recentes do Universo DC, divulgados na mídia norte-americana, que ainda são inéditos no Brasil. Por isso, aborda acontecimentos que certamente podem prejudicar o prazer de sua leitura no futuro.

Desde que o Superman foi criado, em 1938, o papel dos pais adotivos Martha e Jonathan Kent para a formação do caráter do herói sempre foi um tema abordado pelos autores, fato que se estendeu para fora dos quadrinhos. A relação deles para a jornada do Clark Kent adulto migrou também para outras mídias, como animação, cinema e televisão.

Inicialmente, os criadores Jerry Siegel e Joe Shuster decidiram que eles já estariam mortos - por causas naturais - quando o herói fez sua primeira aparição em Action Comics # 1, mas os leitores acabaram por conhecer mais do simpático casal, quando o conceito do Superboy foi introduzido na mitologia, com o jovem Clark vivendo suas aventuras em Smallville.

Com o reboot da década de 1980, após a saga Crise nas Infinitas Terras, o quadrinhista responsável por contar a nova origem do Homem de Aço foi John Byrne. E ele decidiu que Martha e Jonathan estariam vivos na nova cronologia, tendo papel ativo nas histórias e sempre apoiando o filho em seus perigosos desafios.

Mais tarde, em 2008, o escritor Geoff Johns matou o pai adotivo do Superman no arco de histórias Brainiac (que, neste ano, será adaptado como animação para home video).

Mas, então, veio um novo reboot, em 2011, e o responsável por mais uma vez reformular o Homem de Aço foi Grant Morrison. Seguindo o conceito original do personagem, ele também decidiu pela morte do casal antes da estreia do herói em Metrópolis. Prestes a deixar os roteiros da revista, o autor revela em Action Comics # 17, um ano e meio após o início de seus trabalhos, como Martha e Jonathan morreram.

O site io9 publicou um preview da história, que mostra a morte do casal devido a um acidente automobilístico.

Action Comics # 17 chegou hoje às comic shops norte-americanas e está disponível também no formato digital.