Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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Novo número da Status Comics celebra os 60 anos da Era Marvel

15 dezembro 2021

Status Comics é um fanzine editada por Roberto Guedes. Foi lançado o sétimo número do título, com tiragem limitada, e para adquirir um exemplar, o interessado deverá entrar contato com Guedes pelo e-mail guedesbook@gmail.com.

O termo “Era Marvel”, originalmente criado por Stan Lee, foi uma forma de chamar a atenção dos leitores para a nova linha de super-heróis da editora, que teve início com o lançamento da revista Fantastic Four # 1 (novembro de 1961). Logo, aqueles personagens humanizados e problemáticos padronizaram um estilo narrativo e ditaram a tendência do mercado americano de gibis pelas próximas décadas.

A presente edição do Status Comics não conta pela milésima vez como Homem-Aranha, Thor, Hulk e outros ícones da Nona Arte surgiram, ou elenca as desavenças entre os seus criadores – assuntos amplamente abordados em diversas publicações. O foco é o impacto que os títulos da Marvel tiveram na grande imprensa em seu surgimento, e de como foram adaptados para a televisão pela primeira vez, conforme as matérias a seguir.

A Imbatível Era Marvel reúne uma série de depoimentos reveladores de Stan Lee, Jack Kirby, Steve Ditko, Herb Trimpe e John Buscema, dentre outras personalidades, para vários órgãos de imprensa (jornais, revistas e até mesmo fanzines), entrecortados por muitas informações de bastidores. Passagens memoráveis que descrevem minuciosamente como era o ambiente na redação da Marvel naqueles dias.

Quando a Marvel invadiu a TV se aprofunda no processo de criação dos famosos “desenhos desanimados” do estúdio Grantray-Lawrence, lançados em 1966. Apesar da sua precariedade técnica, as animações fizeram sucesso no mundo todo, inclusive no Brasil, ao estrearem no ano seguinte com o patrocínio dos postos de combustível da Shell. Seu fundador, Robert Lawrence, confirma como o próprio Stan Lee escreveu vários episódios. E ainda: curiosidades sobre as primeiras animações Homem-Aranha, também de Grantray-Lawrence, e Quarteto Fantástico, produzida pela Hanna-Barbera, que contou com o auxílio de Alex Toth.

E para finalizar, A Fase obscura da Marvel no Brasil descreve a trajetória das editoras brasileiras que lançaram em nossas bancas gibis de personagens ignorados pela EBAL, até antes de a Bloch Editores assumir o Universo Marvel em 1975. São as chamadas “editoras nanicas”, como a GEP (Gráfica Editora Penteado), GEA (Grupo de Editores Associados), Roval, Saber, M&C (Minami e Cunha), Trieste etc.

Três longos artigos assinados pelo editor Roberto Guedes, mesmo autor das recentes biografias Senhor Maravilha – A Biografia de Stan Lee, O Incrível Steve Ditko e Jack Kirby – O Criador de Deuses.

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