Eric Draven era o homem mais feliz do mundo; ele tinha uma vida perfeita, uma mulher a quem amava mais do que a si mesmo, uma casa que era seu castelo, um casamento que se aproximava e um milhão de sonhos para o futuro.

Até que ele foi morto por um bando de viciados, mas não antes de presenciar o estupro e assassinato de Shelly, o amor de sua vida. Agora, um ano depois, a cidade de Detroit silencia ante um vingador que voltou dos mortos para reclamar vingança contra os assassinos e tentar acalmar os ecos de um amor perdido que assombra sua mente.

Esta não é uma questão de justiça e sim um ato desesperado de vingança tardia e uma última chance de voltar para os braços de uma paixão eterna. No romance narrado em O Corvo (formato 21 x 28 cm, 244 páginas, R$ 62,00), aprendemos que alguns tipos de amor são capazes de superar a frase "Até que a morte os separe".

A história foi transformada em um cultuado filme estrelado por Brandon Lee, que gerou várias continuações e uma série para a TV.

O livro que está sendo lançado pela Pandora Books pelo selo Planetário é o trabalho original de O Corvo produzido por James O'Barr, com capa, pin-ups do autor e introdução produzida exclusivamente para a edição brasileira.

O autor - o escritor e artista James O'Barr criou O Corvo nos anos 80, em resposta a uma tragédia pessoal: sua namorada, Beverly, de apenas dezoito anos, foi morta por um motorista bêbado. James também foi inspirado por diversas fontes, como trabalhos dos poetas franceses George Bataille e Antonin Artaud, a música de artistas como Ian Curtis, The Cure e Joy Division e as histórias de Lewis Carrol, Neil Gaiman e Edgar Allan Poe.

O'Barr concebeu O Corvo como a história de uma força sobrenatural impulsionada por partes iguais de amor e de vingança para destruir a violência que reivindicou sua vida e seu amor. Visualmente, a visão em preto e branco, original e explícita, como uma batalha entre o bem e o mal revive as características do renascimento e dos clássicos filmes policiais dos anos 40.