Todo mundo sabe que o Superman é defensor dos injustiçados e que já provou isso em muitas aventuras nos quadrinhos.

Mas o que pouca gente conhece é a história em que o Homem de Aço, na vida real, conseguiu tirar Joe Shuster da cadeia, depois que o criador do personagem foi preso sob uma acusação equivocada.

O fato foi resgatado pelo site SciFi Pulse, por meio de uma antiga reportagem disponibilizada no arquivo digital do jornal The Washington Post.

Era o dia 29 de dezembro de 1940, em Miami, na Flórida, Estados Unidos, quando algumas pessoas alertaram a polícia sobre um homem com atitude suspeita. Ele observava um carro de luxo parado em frente a uma calçada, como se esperasse o momento certo para roubá-lo.

A polícia abordou o suspeito, prendeu-o e, no dia seguinte, um juiz o sentenciou com 30 dias de prisão.

Apesar dos protestos do acusado, que alegava ser um dos criadores do Superman, ninguém lhe deu ouvidos. Até que alguém resolveu oferecer a ele um papel e uma caneta, para que comprovasse sua afirmação.

O resultado foi uma ilustração perfeita do último filho de Krypton e o constrangimento dos oficiais de polícia, que prontamente reconheceram ter prendido injustamente o desenhista Joe Shuster.

A "atitude suspeita" de Shuster tinha uma explicação simples: o cocriador do Superman estava apenas admirando a beleza do carro de luxo.