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lançou recentemente Radicci - Zona Rural (formato 23 x 16 cm, 184
páginas, R$ 25,00), do desenhista e jornalista gaúcho (Carlos Henrique)
Iotti. Este é o segundo livro do personagem (o primeiro chama-se O
Livro Negro de Radicci).

Uma pena que Radicci (que em italiano significa raízes) não seja conhecido
em todo o Brasil, pois suas tiras são hilárias, diversão garantida. Ele
foi criado em 1983, nas páginas do jornal Pioneiro, de Caixas do
Sul, para ser uma espécie de anti-herói da serra gaúcha.

Radicci é baixinho, grosso, preguiçoso e machista, além de ter os "saudáveis"
hábitos de gritar e soltar peidos pra lá de ruidosos. É chegado num vinho
e numa farra, e odeia trabalhar.

Sua mulher chama-se Genoveva e costuma ser um obstáculo entre ele e o
garrafão de vinho. Ainda compões a família o filho Guilhermino, um ecologista,
surfista, naturalista, eterno universitário, ou seja, o contrário do pai.

E há o esperto Nono, que ninguém sabe se é o avô da Genoveva ou do Radicci.
Nem ele. O velhinho tem uma moto e foi piloto de caça na Segunda Grande
Guerra. Não lembra de que lado. Como tem um Messerchmit BF 110 no paiol,
desconfia que foi para a Luftwaffe.

Assim como o primeiro livro, Radicci - Zona Rural traz as tiras
publicadas na imprensa, mas fora de ordem cronológica. Como diz o release
da editora, uma zona, mas rural.

Atualmente, Radicci é publicado nos jornais Zero Hora, de
Porto Alegre (RS); Pioneiro, de Caxias do Sul (RS), Diário de
Santa Catarina (SC), Diário do Povo, de Pato Branco (PR) e
Estado do Paraná, de Curitiba (PR).