A distribuidora norte-americana Diamond se pronunciou oficialmente pela primeira vez a respeito das vendas das primeiras revistas da reformulação da DC Comics, juntamente com os números do mês de agosto.

Justice League#1, que saiu em 31 de agosto, com uma tiragem superior
a 200 mil cópias, foi confirmada como a mais vendida do ano até o momento,
e o número ainda vai crescer com as novas tiragens que chegam às lojas especializadas
em setembro. A revista é também o maior lançamento de uma nova série da editora
nos últimos cinco anos, desde 2006, quando publicou Justice League of
America #1, de Brad Meltzer e Ed Benes.

Outros nove títulos tiverem tiragem superior a 100 mil cópias: Action
Comics, Superman, Batman, Batman and Robin,
Batman: The Dark Knight, Detective Comics, Batgirl,
Flash e Green Lantern.

Além disso, todas as 13 revistas lançadas na primeira semana da reformulação
esgotaram na distribuidora, e voltarão à gráfica. O mesmo já aconteceu com
todos os lançamentos desta semana, mesmo faltando três dias para chegarem
às lojas. Entretanto, ainda não foi divulgada a tiragem de cada um dos títulos.

Com isso, 28 das 52 novas séries esgotaram até o momento. A segunda tiragem
de Action Comics #1 faz com que a revista se junte a Justice
League #1, ultrapassando a marca de 200 mil cópias.

No mês de agosto, Justice League #1 e Flashpoint #5 (com o fim da saga que levou ao novo Universo DC) foram as duas revistas mais vendidas nos Estados Unidos. Completando a lista do Top 10 estão, respectivamente, Fear Itself #5 (Marvel), Flashpoint #4 (DC), Ultimate Comics Fallout #4 (Marvel), Amazing Spider-Man #667 (Marvel), Avengers #16 (Marvel), War of the Green Lantern Aftermath #2 (DC), Amazing Spider-Man #668 (Marvel) e New Avengers # 15 (Marvel).

Esses números não incluem as vendas digitais, e se referem apenas às revistas
impressas, cuja distribuição é de responsabilidade da Diamond.

Os dados são animadores para um mercado que vem em constante queda nos
últimos anos e, de acordo com a DC, está
superando as expectativas. A editora estuda também a possibilidade oferecer
materiais extras para as vendas digitais de seus quadrinhos, como acontece
com os DVDs.