O
Morto do Pântano é feio e repugnante, e vive em um misterioso e sinistro
pântano. Ele tem como diversão principal vingar a humanidade e punir os
vilões que teimam em invadir seus domínios. Seus inimigos são assassinos,
ladrões, traficantes e uma grande variedade de malfeitores que têm suas
cabeças abertas e seus pescoços cortados por um gigantesco e afiado machado.

Revolucionário em sua essência, o Morto do Pântano foi criado em 1967 pelo desenhista e mestre do traço Eugênio Colonnese, cinco anos antes de Man-Thing (Coisa-Humana, da Marvel) e Swamp Thing (O Monstro do Pântano da DC) - os célebres pantanosos americanos.

O Morto do Pântano foi criado como série complementar do gibi Mirza, a Mulher Vampiro, da Editora Jotaesse, fazendo um contraponto, tipo "A Bela e a Fera". Mirza, também foi criada em 1967, precedendo a criação de Vampirella, outra famosa vampira dos comics.

Eugênio Colonnese nasceu na Itália, mas começou sua carreira de desenhista na Argentina, em 1949. Mudou-se para o Brasil em 1964, onde conheceu o desenhista Rodolfo Zalla, seu parceiro em inúmeros projetos. Ganhou vários prêmios de arte, entre eles o Troféu Angelo Agostini e foi nomeado "comendador" pelo Circolo Italiano de São Paulo. Atualmente, leciona desenho artístico e pintura na Esa - Escola Estúdio de Artes, e produz edições especiais para as editoras Escala e Opera Graphica.

A Opera Graphica Editora lança este álbum especial, que traz sete das mais representativas histórias que definem bem o perfil sobrenatural e sarcástico do indefectível Morto do Pântano (formato 16 x 23 cm, 80 páginas, R$ 16,90).