Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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Pediatras afirmam que uniformes de super-heróis são prejudiciais às crianças

22 março 2007

Um
estudo realizado pelos pediatras Patrick Davies, Julia Surridge, Laura
Hole e Lisa Munro-Davies, na Inglaterra, está levantando algumas calorosas
discussões entre pais de crianças e fãs de quadrinhos naquele país.

Intitulado Danos pediátricos relacionados a super-heróis: uma série de casos, o estudo diz que, apesar de as crianças parecerem bastante inteligentes aos olhos dos adultos, ao ponto de possuírem uma boa capacidade de discernimento entre realidade e fantasia, "o uso de uniformes de super-heróis pode gerar nelas expectativas irreais e conduzi-las a sérios acidentes".

A afirmação foi baseada em apenas cinco escassos exemplos registrados pelos estudiosos, em que crianças fantasiadas extrapolaram a imaginação e tentaram usar poderes inexistentes, resultado em machucados graves que as levaram a ser atendidas em hospital. Eram todos meninos: um deles chegou a tentar voar como o Super-Homem; outro quis aderir às paredes como o Homem-Aranha.

Os pediatras afirmam ainda que nem os próprios uniformes são seguros e podem causar danos às crianças. Difícil é isso ser levado a sério nos Estados Unidos, onde o mercado de fantasias de super-heróis é bastante movimentado e atinge um elevado pico de vendas nas semanas que antecedem o Halloween.

A julgar pelo que expuseram os estudiosos, a partir de agora a exibição de desenhos animados e filmes de super-heróis deveria ser precedida da advertência "Não tente fazer isso em casa", a fim de afastar as crianças de suas fantasias, sejam elas as de pano ou as criadas pela imaginação.

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