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Pedro Mico, de Antonio Callado, é adaptado para os quadrinhos

7 julho 2011

Pedro Mico em quadrinhos

Está chegando às livrarias, pela Nova Fronteira (um selo da Ediouro), o álbum Pedro Mico em quadrinhos (formato 20,5 x 27,8 cm, 64 páginas, R$ 49,90).

Trata-se de uma adaptação de uma peça teatral escrita em 1957 pelo jornalista Antonio Callado. O roteiro é de Ana Arruda Callado, ex-esposa do autor e primeira mulher a ser chefe de reportagem no Brasil e a ganhar o Prêmio Esso de jornalismo. Os desenhos são do ilustrador Ney Megale.

Pedro Mico foi a primeira peça brasileira a se passar numa favela e foi adaptada para o cinema com o protagonista sendo interpretado por ninguém menos que Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.

Na trama, Pedro Mico é o típico malandro: analfabeto, ignorante de sua história e da memória de seu povo, mas cercado de mitos falsos. No entanto, sempre muito atento ao que acontece à sua volta.

O escritor, jornalista e teatrólogo Antonio Callado nasceu em Niterói/RJ, em 1917. Trabalhou nos periódicos Correio da Manhã e Jornal do Brasil e escreveu romances, como Assunção de Salviano (1954), A madona de cedro (1957), Quarup (1967), Bar Don Juan (1971), Reflexos do baile (1976) e Sempreviva (1983); livros de reportagens, como Esqueleto na Lagoa Verde (1953) e Vietnã do Norte (1969), e de contos; e peças de teatro, como A revolta da cachaça (1983). Recebeu diversos prêmios ao longo da carreira e foi membro da Academia Brasileira de Letras. O autor faleceu em janeiro de 1997.

 

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