No último dia 9 de novembro, a Câmara Brasileira do Livro – CBL divulgou os dez semifinalistas da categoria História em Quadrinhos no Prêmio Jabuti.

Inicialmente, os escolhidos (em ordem alfabética) foram: A batalha, de Fernanda Verissimo e Eloar Guazzelli (Quadrinhos na Cia.); A coisa, de Orlandeli (Gambatte); A infância do Brasil, de José Aguiar (Nemo); Barrela, de João Pinheiro adaptando Plínio Marcos (Brasa); Franjinha – Contato, de Vitor Cafaggi (Panini Comics); Haya e o tempo, de Janaína de Luca e Pedro Cobiaco (Mino); Indivisível – Uma história de liberdade, de Marília Marz (Conrad); Mukanda Tiodora, de Marcelo D'Salete (Veneta), O fim da noite, de Rafael Calça e Diox (Darkside) e O menino rei, de Felipe Pan, Olavo Costa e Mariane Gusmão (Nemo).

No entanto, no dia seguinte, duas obras foram desclassificadas por não serem inéditas e fugiam ao primeiro critério da premiação. Assim, saíram da disputa A infância no Brasil, de José Aguiar, que teve sua primeira edição em 2017, pela Avec, e foi até finalista do Jabuti no ano seguinte, e Indivisível, de Marília Marz, que foi publicada de forma independente em 2019 e relançada em 2020, em versão digital digital, pela Conrad.

Em seus lugares, entraram Andei por entre as frestas e te trouxe flores, pedras e algumas miudezas, de Paulo Crumbim (Mino) e Triste República – A primeira República comentada por Lima Barreto, de Lilia Moritz Schwartcz e Spacca (Quadrinhos na Cia.).

A comissão julgadora deste ano foi formada por Gualberto Costa, Mário Alberto e Mhorgana Alessandra.

No dia 21 de novembro, às 12 horas, a CBL anunciará os cinco finalistas. E o título vencedor, bem como os das demais 20 categorias, serão conhecidos numa cerimônia no Theatro Municipal de São Paulo, no dia 5 de dezembro.