Aviso aos leitores: este artigo lida com fatos recentes do Universo DC, divulgados na mídia norte-americana, que ainda são inéditos no Brasil. Por isso, aborda acontecimentos que certamente podem prejudicar o prazer de sua leitura no futuro.

O site do jornal New York Post publicou um artigo a respeito da reformulação do Shazam - o antigo Capitão Marvel da DC Comics -, que estreia nas páginas de Justice League #7 no dia 21 de março.

Apesar de não trazer novidades em relação ao que já foi dito
antes pelo escritor Geoff Johns, o texto apresenta a primeira imagem do
novo uniforme do herói. Mesmo estando boa parte coberta por sombra, é possível
ver que a roupa continua vermelha com detalhes dourados. A mudança que mais
se destaca é o de um capaz atrelado à capa.

Johns falou mais para o blog da DC. "Seu lugar no mundo será
muito mais enraizado na fantasia e magia do que antes. Por séculos a ciência
dominou o mundo, mas a magia está retornando. Vamos contar a história do jovem
alter ego do herói, Billy Batson, um garoto adotado que vive uma encruzilhada
em sua vida. Como a jornada emocional desse problemático adolescente colide
com o destino do mundo? A Pedra da Eternidade e o legado de Shazam serão explorados
de maneiras diferentes, e a conexão de Billy com o mundo mágico à sua
volta será maior que nunca".

Ainda de acordo com o autor, a nova origem de Shazam terá um impacto profundo na Liga da Justiça, além do surgimento de novos personagens.

Para o editor Brian Cunningham, a aparência de Shazam é propositalmente diferente
da dos demais super-heróis. "Seus poderes vêm de um lugar diferente,
e queríamos refletir isso no design. Retiramos os elementos 'circenses'
da roupa e, em vez da tradicional capa, ele possui uma espécie de manto com
um capuz para refletir o aspecto místico e mágico".

No ano passado, o artista Gary Frank comentou a respeito do novo uniforme do personagem. "Geoff e eu chegamos à conclusão de que o nosso uniforme deveria seguir uma linha diferente do restante da Liga da Justiça, já que tem uma origem distinta. Enquanto os outros possuem um visual mais moderno, este precisa parecer atemporal. Estamos lidando com magia, e não com alfaiataria", analisou na época.