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ProAC 2024 divulga os projetos contemplados

9 outubro 2024

O Diário Oficial do Estado de São Paulo divulgou hoje os projetos selecionados pelo ProAC – Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo, para Realização e Publicação de Obra Inédita de HQ, em 2024.

São 20 projetos selecionados, sendo metade de outras cidades do Estado de São Paulo, sem contar a capital. Cada um ganhará 100 mil reais para o material ser publicado.

São eles, em ordem de classificação:

Todo ouro da Amazônia – A lei do garimpo, de Gidalti Oliveira Moura Júnior, de São Paulo.

Querido gineco – Relatos ilustrados de pessoas reais com e sem vulva, de Lua Mota, de São Paulo.

Temporada de caça, de Amanda Paschoal Miranda, de Santa Bárbara d’Oeste.

 Zumbi – Guerreiro dos Palmares, de Carlos Ferreira, de São Paulo.

Time dos sonhos, de Priscila de Paula Dias, de Osasco.

Tudo o que eu perdi aquele ano, de Rafael (Calça) de Oliveira, de São Paulo.

Xamãs – Os guerreiros da Terra, de Larissa Cristina Dias de Almeida, de Santo André.

Segue o baile, de Maria Goretti Porto de Oliveira, de São José dos Campos.

O peso do autismo leve, de Ana Claudia Meira dos Santos, de São Paulo.

O soldado e a bruma, de Gilmar Machado, de Santo André.

Trama ancestral HQ, de Bruno de Oliveira Rom, de São Paulo.

Angoleiro – A caminho das nuvens, de Movimento Cultural Penha, de São Paulo.

Ditinha, de Antonio Carlos de Paula Junior ME, de Campinas.

Vírus, de Janine Ierullo Silva, de Campinas.

Diáspora negra, de Gui Fonseca, de Campinas.

Desvios transtornantes, de Luana Fonseca Cristini, de Ribeirão Preto.

O novelo invisível, de Larissa Paiva Palmieri, de São Caetano do Sul.

Ajuriti, a menina que perdeu a sombra, de André Luiz da Silva Pereira, de Santo André.

Vidas secas, de Graciliano Ramos, em quadrinhos de Adriano Ferrera, de São Paulo.

HQ de folkcomunicação científica e cultural do patrimônio imaterial brasileiro, de Paola Susana Mendoza Champi, de Campinas.

O concurso indicou ainda dez suplentes que podem ser contemplados em caso de algum dos selecionados não cumprir algum dos requisitos do edital. São eles, em ordem de classificação:

Lobo meu – Uma história de desamor em quadrinhos de Helô D'Angelo, de Mandacaru Design Gráfico Ltda. ME, de São Paulo.

Marciana, de Caco Galhardo, de São Paulo.

2008 – O ano que meu cérebro saiu de férias, de Cora Ribeiro Benedicto Ottoni, de São Paulo.

Filha, de Janaína de Luna Freire Duque Cobiaco, de São Paulo.

Piratas do cangaço – A bacia do Cabra, de Zapata Edições Ltda., de São Paulo.

Bloqueio, de Aline Cruz Cardoso, de São Paulo.

Kianda, de Israel Francisco do Nascimento Neto, de São Paulo.

Estrelas da rua, de Rodrigo Cândido dos Santos, de Osasco.

Um por todos, de Janaína de Luna Freire Duque Cobiaco, de São Paulo.

A chama da resistência: São Paulo 2063, de Ilumina Serviços Culturais, de São Paulo.

Vale frisar que os projetos selecionados só receberão a verba após a análise da documentação que também foi enviada no momento da inscrição. Caso haja algum impedimento, o candidato perde a vaga, que é herdada por um dos suplentes – todos foram indicados no site do Diário Oficial.

A exemplo do que aconteceu nos últimos anos, o edital teve indutores de inclusão. O(a) proponente ganharia meio ponto adicional em sua avaliação, de maneira não cumulativa, se, na inscrição, se autodeclarasse: 1) Preto(a), pardo(a), indígena ou amarelo(a); 2) Mulher, transgênero ou não-binário(a); e 3) portador(a) de deficiência.

Como acontece desde 2019, os nomes dos integrantes da comissão julgadora não foram divulgados.

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