Peleja!
Queijo derretido! Burrices inacreditáveis! Tudo isso é sinônimo de Groo,
o errante, personagem escrito por Mark Evanier e desenhado por Sergio
Aragonés, e que finalmente está de volta ao mercado nacional, numa bem-cuidada
edição da Opera
Graphica.
Groo - Impostos! Pague até para morrer (formato 17,5 x 26,5 cm, 112 páginas coloridas, papel couché, capa dura, R$ 49,00), apresenta uma história inédita no Brasil, que foi traduzida por Roberto Rios, responsável por esse serviço desde a época da Abril. Além disso, a edição tem um posfácio de Mark Evanier, com seus toques tradicionais de humor, e um histórico detalhado e ilustrado do personagem no Brasil, escrito pelo jornalista Heitor Pitombo.

Para quem nunca ouviu falar de Groo, ele surgiu na década de 1980, como uma sátira ao gênero "espada e feitiçaria", então muito em voga. E não deu outra: agradou em cheio!

O bárbaro burro e atrapalhado estreou no Brasil em 1989, pela Editora Abril, em A Morte de Groo, 14ª edição da série Graphic Novel. No ano seguinte, ganhou um título mensal, que durou até 1992. Depois, voltou a dar as caras nas minisséries Groo & Rufferto e Groo: A Ira de Pipil Khan, da extinta Pandora Books.

A marca registrada de Groo, sem dúvida, é o humor escrachado. Suas aventuras são sempre carregadas de um nonsense hilário, fruto dos textos inspirados de Mark Evanier e, principalmente, do traço inconfundível de Sergio Aragonés, uma fera quando o assunto é fazer rir. Não é à toa que, durante décadas, integrou o staff principal da revista Mad norte-americana.

O álbum está sendo vendido em todas as bancas e gibiterias atendidas pela Comix Book Shop.