Revista Graffiti chega ao número 15 com novidades
A
Graffiti 76% quadrinhos apresenta mais um número. A edição #15,
lançada no último sábado em Belo Horizonte, ao contrário das edições anteriores que foram temáticas, voltou a abranger diversos assuntos.
Abre a revista Eu nunca nasci, fotonovela que sintetiza a viagem
realizada ao longo do Rio São Francisco pelo projeto Cinema no Rio,
que levou a grande tela à população ribeirinha em agosto deste ano.
Entre os quadrinhistas estão Luciano Irrthum, Alexandre, Guga, Evandro
Alves e Eloar Guazzelli, que atuam no gênero "quadrinho de autor", o qual
norteia a linha editorial da Graffiti.
A edição traz ainda o conto de natal A menina dos Fósforos, de
H. C. Andersen, adaptado para os quadrinhos por Fabiano Barroso, uma leitura
profana da arte barroca do paulista Daniel Caballero e uma montagem sobre
o lado sombrio da guerra do Iraque, do gaúcho Sylvio Ayala, veterano da
produção nacional de fanzines.
Realizada com apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, a
revista encontra até hoje dificuldade para chegar às bancas e livrarias.
Entre as ações adotadas para efetivar a participação dos quadrinhistas
brasileiros no mercado, a revista trabalha no lançamento, em 2007, de
uma nova coleção, no formato graphic novel, com uma única história
longa por edição.
O primeiro álbum, previsto para março, apresenta uma HQ de 84 páginas
ambientada numa favela de Belo Horizonte. Um dia uma morte é assinada
por Fabiano Barroso e Piero Bagnariol.
A nova coleção não vai interromper a série da revista, que pretende continuar
como laboratório para a publicação de novos autores e veículo de experimentação
da linguagem e técnica dos quadrinhos.
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