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Roteirista de O Homem de Aço comenta final polêmico do filme

26 setembro 2013
Aviso aos leitores: este artigo lida com fatos que são mostrados no filme O Homem de Aço, divulgados na mídia norte-americana. Por isso, aborda acontecimentos que certamente podem prejudicar o prazer de sua experiência ao assistir ao filme.

 

David S. GoyerO roteirista David S. Goyer - que desenvolveu a trilogia O Cavaleiro das Trevas, ao lado do diretor Christopher Nolan, e escreveu a história de O Homem de Aço - falou pela primeira vez sobre o polêmico final do reboot cinematográfico do Superman.

Caso você ainda não tenha assistido ao filme, saiba que a partir de agora haverá spoilers e detalhes do final do longa-metragem serão abordados.

Para impedir General Zod, Superman toma uma atitude drástica e mata o vilão. Rapidamente a decisão causou polêmica entre os fãs, pois o herói é conhecido por não matar (apesar de já o ter feito também nos quadrinhos).

Goyer comentou o desfecho do filme e como o acontecimento terá consequências para o desenvolvimento do personagem em futuros filmes.

“Sabíamos que seria controverso, não estávamos nos enganando e nem fizemos isso porque achamos legal. Achamos que, no caso de Zod, queríamos colocar o personagem numa situação impossível e que tivesse que fazer uma escolha impossível”, explicou.

“Já escrevi muitos quadrinhos, também, e essa é uma área sobre a qual eu discordo com meus amigos escritores. A regra de que Superman não mata existe fora da narrativa e não acredito em regras desse tipo. Acredito que, quando se está escrevendo um filme ou programa de televisão, não se pode depender dessas muletas que existem fora da história que está sendo contada”, analisa Goyer. “Na situação em que Superman se encontrava, Zod disse que não iria parar até um dos dois morrer. A verdade é que nenhuma prisão no mundo poderia prendê-lo e, neste novo universo, o Superman não pode voar até a Lua. Não queríamos nos apoiar em muletas.”

De acordo com o escritor, a decisão trará consequências para o herói no futuro. “É claro que não o veremos matar todos os antagonistas. Nosso filme foi uma espécie de Superman Begins (referência a Batman Begins, ou seja, o início da carreira heroica do personagem). Ele não é realmente Superman até o final do filme. Queríamos fazer com que ele tivesse essa experiência de tirar uma vida e carregar esse peso nos próximos filmes. Por ele ser o Superman, e porque as pessoas o idealizam, ele terá que se manter em padrões mais altos”, finalizou.

 

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