Sites de scans indenizarão mangakás no Japão
Uma condenação judicial proferida no Japão contra a prática de escanear
HQs pode ter aberto um precedente.
Na semana passada, a Corte Distrital de Tóquio deu ganho de causa a 11 mangakás que acionaram judicialmente dois escaneadores e dois sites japoneses que disponibilizaram obras daqueles artistas na internet sem a devida autorização.
Entre os quadrinhistas que irão dividir a indenização equivalente a quase R$ 400 mil, está Takehiko Inoue, criador dos mangás Vagabond e Slam Dunk.
Nos últimos anos, em muitos países, escanear revistas em quadrinhos e publicá-las em sites específicos para esse fim tem sido um dos assuntos mais discutidos entre os leitores.
As partes contra e a favor, cada uma a seu modo, apresentam argumentos para validar suas opiniões, mas as editoras ou artistas envolvidos parecem estar cada vez mais dispostos a defender o seu lado.
E se, até agora, essa defesa tem sido feita com advertências ou mesmo na base da diplomacia, o que aconteceu no Japão serviu pode ter servido para mostrar que é possível usar outras armas, para desespero de uns e alegria de outros.
O assunto, entretanto, ainda está longe de esfriar.