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Status Comics apresenta a história da Ebal, com inúmeras curiosidades

20 julho 2023

A revista independente Status Comics #10 (formato 21 x 28 cm, 52 páginas), escrita e editada por Roberto Guedes, é um lançamento do selo Guedes Manifesto Produções Editoriais. O título tem design de Sandro Marcelo. Interessados em adquirir podem entrar em contato no e-mail guedesbook@gmail.com – a tiragem é limitada.

A publicação especializada em quadrinhos, agora em novo formato, conta a história da Editora Brasil-América, a saudosa EBAL. Fundada em 1945 pelo jornalista Adolfo Aizen, a EBAL marcou gerações de leitores com os seus mais diversos títulos. Toda sua trajetória é detalhada em nove capítulos repletos de depoimentos e temas jamais abordados antes. A revista é ilustrada por capas de gibis clássicos e fotos raríssimas da redação da editora.

Confira os tópicos desta edição:

A história pioneira da EBAL – Os anos iniciais da editora influenciaram todo o mercado de quadrinhos no Brasil, inspirando a concorrência. Período no qual Aizen estabeleceu o estilo da EBAL. A repercussão de suas quadrinizações na grande imprensa e a formação do fandom nacional.

A EBAL e o advento Marvel – A chegada dos “Super-Heróis Shell”, catapultada por uma campanha de marketing multimídia, mudaria para sempre o curso da editora. Para o bem e para o mal. Os motivos pelos quais Aizen temia publicar Homem-Aranha e os outros heróis por aqui.

 A superexpansão da EBAL – Na segunda metade dos anos 1960, aproveitando a onda dos super-heróis, a editora descarregou uma verdadeira avalanche de títulos da DC Comics nas bancas: Flash, Elektron, Gavião Negro, Turma Titã, Legião dos Super-Heróis e outros.

 Judoka: leia-o ou deixe-o! – Os bastidores de criação de um dos heróis nacionais mais famosos de todos os tempos. Suas histórias acabaram estigmatizadas como propaganda voluntária do governo militar do começo dos anos 1970.

Jubileu de prata – Em meio aos festejos dos 25 anos da EBAL, Aizen lançou a Chamada Geral. Uma edição especial produzida por autores do mercado brasileiro, que apresentou o primeiro grande crossover de personagens dos quadrinhos.

Ganhos inestimáveis, perdas irreparáveis – No meio dos quadrinhos no Brasil, ninguém foi tão prestigiado e reverenciado quanto Adolfo Aizen, pelas mais diversas entidades – políticas, intelectuais e jornalísticas. Foram cinco anos de glória pessoal. Mas, ironicamente, no mesmo período, sua empresa sofreria um grande revés.

EBAL: agora em formatinho – A EBAL foi a última das grandes editoras a aderir ao formatinho, mas quando o fez, tomou as bancas de revistas com inúmeros títulos. Foi Aizen quem praticamente cunhou o termo “formatinho” na mente dos fãs. De quebra, lançou também toda uma linha de revistas em “formato italiano”.

EBAL, a precursora das graphic novels – A Família Aizen antecipou em muitos anos a tendência do mercado para edições luxuosas e encadernados com arcos completos, ao colocar nas bancas álbuns caprichados, nos mais variados formatos e temas.

Os últimos anos da EBAL – A editora, que foi líder do mercado no Brasil, teve um declínio vertiginoso na década de 1980. A não renovação de contrato com a DC Comics, era um indício que os dias da EBAL estavam contados.

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