Aviso aos leitores: este artigo lida com fatos recentes do Universo
Marvel, amplamente divulgados na mídia norte-americana, que ainda são
inéditos no Brasil. Por isso, aborda acontecimentos que podem prejudicar
o prazer de sua leitura no futuro.

A
Marvel
divulgou recentemente sua lista de lançamentos para julho e um item chama
atenção: a minissérie Reborn.

Reborn (que em português significa Renascido) será uma
minissérie de cinco partes, envolvendo alguns nomes de peso das HQs de
super-heróis. O texto será de Ed Brubaker (de Captain America)
e arte de Bryan Hitch (de Os Supremos). As capas serão de Hitch,
John Cassaday e Alex Ross (de Reino do Amanhã).

A "Casa das Ideias" ainda não divulgou a sinopse da primeira edição, que
será lançada em julho, o que está gerando muita especulação não penas
por parte dos leitores, mas também da crítica especializada norte-americana.

Vamos aos fatos. Primeiramente os envolvidos:

Ed Brubaker é o escritor de Captain America, e foi ele quem "matou"
Steve Rogers, o Capitão América, em 2007.

Bryan Hitch foi o desenhista responsável pela série Os Supremos,
que mostrava um Capitão América diferente da versão Marvel
tradicional.

Alex Ross redesenhou o uniforme do Capitão América que está sendo usado
por Bucky Barnes, e fez algumas das capas importantes da fase em que Bucky
assume o uniforme do "Sentinela da Liberdade".

John Cassaday desenhou o personagem por várias edições, no quarto volume
da revista (na época do atentado às Torres Gêmeas), que antecedeu o título
de Brubaker.

No início
de abril, a Marvel divulgou uma imagem sugerindo
que algo de importante acontecerá com o Capitão América, possivelmente
ligado ao lançamento das edições 600 e 601 da revista Captain America.
Pouca gente acredita que possa ser algo além do retorno de Steve Rogers.

Com o anúncio da minissérie Reborn, surge a forte possibilidade
de que o personagem possa "renascer" neste título. O argumento contrário
é que se o personagem morreu em sua própria revista, por que voltaria
numa série especial? A resposta é simples: vendas.

Uma série com a proposta de ressuscitar Steve Rogers - e com a equipe
criativa que foi anunciada - certamente ganhará destaque não apenas entre
a crítica especializada, mas também com a imprensa tradicional, e nem
é preciso dizer que tal revista seria obrigatória para quem acompanha
as aventuras do Capitão América.