Super-Homem assassinado no Iraque pelo Vigilante de Bagdá
Jurado
de morte por uns, congratulado por outros, o cartunista brasileiro Carlos
Latuff continua ganhando, ao mesmo tempo, desafetos e simpatizantes
pelo mundo ao defender de forma agressiva as suas idéias anti-americanas
e pró-terrorismo.
Desta vez, o artista criou uma história em quadrinhos, com versões em
inglês e árabe, na qual o Super-Homem é assassinado no Iraque por Juba,
o Vigilante de Bagdá, personagem criado por ele e apresentado como "um
verdadeiro herói, aquele que defende seu lar dos invasores de fronteiras".
A liberdade de expressão é realmente algo por que não se deve jamais parar
de advogar, e essa é uma das maiores bandeiras de Latuff. Mas seu extremo
radicalismo, a defesa da violência e da vingança como meio de se fazer
entender e a exaltação aos terroristas (o brasileiro chegou até a posar
para fotos ao lado de um deles) são ideais que causam antipatia e tornam
o cartunista não muito diferente de todos aqueles contra os quais emprega
seu grande talento de chargista e quadrinhista.
Quando não há como negar o fato de que, sejam quais forem as motivações
por trás de uma guerra, a única verdade é que todas as partes envolvidas
promovem a morte de inocentes, fica difícil apontar quem é herói ou vilão
na história. Seja ele o Homem de Aço ou o Vigilante de Bagdá.