Superpunk celebra nostalgia e música nos quadrinhos
Misturando uma aventura sobrenatural, diálogos engraçados e muito punk rock, Superpunk (formato 17 x 26 cm, 156 páginas, capa dura), lançamento da editora Pipoca & Nanquim, conta a história de Violeta, uma pré-adolescente de 13 anos que vive por aí com o toca-fitas do seu avô plugado nos ouvidos.
Mas, após tocar uma fita cassete ao contrário, ela libera monstros assustadores e também ganha poderes para assumir uma nova identidade secreta: a Superpunk, uma heroína de máscara-touca, cheia de atitude!
Ao lado de seu fiel escudeiro, o podcaster e investigador sobrenatural Alan, ela enfrenta diariamente as criaturas sombrias que somente os dois são capazes de enxergar. Entre sua rotina de péssima aluna e skatista fajuta e sua agenda de combate a ameaças sobrenaturais, Violeta ainda terá de lidar com o retorno de uma velha amiga, que vai obrigá-la a reviver seu passado, e com a invasão de uma horda de monstros em sua escola.
Publicado inicialmente como um zine em 2017 pelo premiado quadrinista Guilherme Petreca, responsável por Ye, Shamisen e Ogiva, a história de Superpunk chega em uma a parceria criativa da roteirista de TV Mirtes Santana, que colaborou nas séries Escola de Gênios, Turma da Mônica: a Série e O Menino Maluquinho.
Repleta de referências musicais, visuais e de uma arte única, Superpunk resgata elementos de diversas gerações: seja a nostalgia musical onde os perrengues com fita-cassete e vinil são uma realidade distante de quem vive conectado com plataformas de streaming de música; seja pelos temas universais da adolescência, como amizades inesperadas, crescimento e empoderamento feminino.
Superpunk, acima de tudo, se propõe como uma história para toda a família, trazendo uma linguagem reconfortante que trás memórias afetivas dos anos 2000, contanto personagens carismáticos, trilha sonora marcante, que visa acender uma faísca de conforto e esperança, além de frescor no mercado disputado de super-heróis.