Primeiro foi Dick Grayson, o Robin original. Criado em 1940, o personagem atuou como parceiro do Batman por décadas, até passar a agir sob o pseudônimo de Asa Noturna e se desvencilhar do Homem Morcego.

Depois foi Jason Todd, um Robin impulsivo, às vezes arrogante, que os leitores não gostavam muito. Com uma votação feita via telefone, a maioria votou por sua morte, o que aconteceu nas mãos do Coringa na história Morte em Família.

Por fim, veio Tim Drake. Com um uniforme mais moderno, ele que caiu nas graças do público e chegou a ganhar uma revista mensal, que hoje já passa das 100 edições. Mas a carreira dele como Menino-Prodígio também pode estar chegando ao fim.

Em Robin # 125, com argumentos de Bill Willingham, Tim resolve pendurar a capa e deixar a vida de super-herói. Na edição seguinte, começa a busca de Batman por um novo (ou nova) Robin. A dúvida quanto ao sexo do parceiro aumentou depois que a editora divulgou a imagem de uma garota usando o tradicional uniforme.

Segundo a DC, esta escolha será uma decisão que pode afetar todo o seu universo de personagens e trará grandes repercussões no futuro.

Na edição # 126, o artista Damion Scott assume os desenhos da série, após trabalhar três anos em Batgirl e uma rápida passagem pela Marvel, onde ilustrou Homem-Aranha.

"Estou muito animado, vai ser muito divertido trabalhar em Robin. Sempre quis desenhar o personagem, e estou feliz com essa oportunidade", disse.

"Entre os vários bons motivos em trazer Damion para Robin, gostaria de dizer um que chega a ser bem egoísta. O melhor momento em escrever uma revista acontece quando as páginas desenhadas chegam e posso ver a história pela primeira vez, com a imaginação, habilidade e talento do desenhista. Com Damion significa que eu terei momentos perfeitos, e isso me agrada", revelou Willingham.