A batalha
jurídica pelos direitos do Super-Homem envolvendo os herdeiros de Jerry
Siegel e Joe Shuster e a Warner Bros. e a DC
Comics é tortuosa, já dura vários anos e, apesar da vitória recente
por parte dos familiares dos criadores do Homem de Aço, continua sendo travada
nas cortes dos Estados Unidos.

A Warner Brothers, empresa da qual a DC Comics faz parte, está processando o advogado Marc Toberoff, que representa as famílias de Joe Shuster e Jerry Siegel, no caso referente aos direitos do Super-Homem.

Toberoff foi o responsável pela vitória jurídica que reverteu parte dos direitos
de Action
Comics #1 para os familiares de Jerry Siegel.

O processo contra Toberoff está centrado no dinheiro que o advogado supostamente deverá receber, caso os herdeiros de Siegel e Shuster consigam reverter todos os direitos sobre o Super-Homem, em 2013.

Caso a Warner Bros. vença o processo, Toberoff seria obrigado
a se afastar da batalha pelos direitos do Super-Homem, deixando os herdeiros
de Siegel e Shuster numa posição mais delicada. Daniel Petrocelli e John Rogovin
são os responsáveis por esta estratégia da Warner Bros. e
da DC Comics.

A Warner Bros. alega que Toberoff e suas empresas receberiam 47,5% dos ganhos derivados dos direitos e a família Siegel receberia 27,5% e os 25% restantes seriam da família Shuster 25%.

Segundo Toberoff, o argumento é uma tática diversionista que o estúdio não espera vencer, mas cujo objetivo real seria a sua resignação do caso. Toberoff também afirma que alguns documentos usados no processo foram roubados de seu escritório por um de seus funcionários. A Warner Bros. alega que os documentos chegaram a sua porta inesperadamente.

Toberoff declarou ainda que a Warner Bros. prefere usar táticas da "sarjeta" e a difamação do seu nome, do que continuar a discutir os méritos reais do processo do Super-Homem.