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Casey e Hamner juntos em projeto do Batman

1 dezembro 2001

Batman: TensesO escritor Joe Casey (Uncanny X-Men, Adventures of Superman) e o artista Cully Hamner estão juntos num novo projeto envolvendo o Batman. Trata-se de uma mini-série em duas edições chamada Tenses, que será lançada em 2002. "Originalmente, seria um arco de histórias em seis edições, para ser publicada em Legends of the Dark Knight, mas a DC optou por duas edições de 64 páginas, em formato prestige", esclareceu Hamner.

A história será sobre duas pessoas. Uma delas é Bruce Wayne, que está tentando moldar seu passado e presente em algo que possa usar. A outra é Ted, um pobre miserável e perdedor, que tenta desesperadamente evitar o horrível futuro que se forma em seu redor.

"É basicamente uma história tipo 'Ano Dois', onde Wayne (que voltou para Gotham a cerca de um ano, após viajar pelo mundo todo) está causando um grande movimento na elite da cidade com práticas empresariais incomuns. Ninguém parece saber o porquê dele estar fazendo essas coisas (vendendo seus principais recursos, demitindo empregados, fechando empresas). Claro, podemos presumir que ele está começando a financiar sua guerra ao crime. Mas está fazendo tudo isso sem considerar que pode estar criando o tipo de condição que pode causar mais crimes", conta o desenhista.

E Hamner continua sua explicação. "Já Ted é um cara que você sente pena. Ele nasceu perdedor, alguém que parece que jamais conseguirá sucesso em algo. Quando era criança, seu pai foi embora e começou uma nova família. Tudo que sobrou foi sua mãe, que morreu recentemente, e seu trabalho em uma loja de departamentos. Mas ele tem visões. Visões do futuro, que começam a mostrar um triste fim. Ted perde seu trabalho - aparentemente devido às drásticas demissões feitas pelo dono da incorporação a qual a loja pertence, as Indústrias Wayne".

Cully Hamner também disse estar adorando trabalhar com o Homem-Morcego, e ficou espantado com a maneira fácil e natural com que desenhou o personagem. "Acho que é porque eu o desenho desde que tenho cinco ou seis anos", brinca. "Joe Casey me deu muita coisa pra trabalhar. Está cheio de material físico, mas há também muita dimensão psicológica, que faz a história ficar muito mais interessante", conclui.

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