Deuses Americanos, de Neil Gaiman, pela Conrad Editora
Fonte: Press Release
O criador de Sandman reúne os deuses de todas as mitologias para atacar a América.
Deuses Americanos (formato 16 x 23 cm, 448 páginas, R$ 45,00) o melhor e mais ambicioso romance de Neil Gaiman (confira aqui a entrevista exclusiva que ele concedeu ao UHQ), é uma viagem assustadora, estranha e louca que envolve um profundo exame do espírito americano.
Gaiman ataca desde a violenta investida da era da informação até o significado da morte, sem sacrificar seu peculiar senso de humor e o rico estilo narrativo que ele vem exibindo desde Sandman.
Após a morte de sua esposa em um acidente de carro, Shadow é liberado da prisão antes de cumprir totalmente sua pena. Perdido, acaba por conhecer um homem misterioso, chamado Wednesday, que será muito mais importante na sua do que ele imagina.
Na verdade, Wednesday é um antigo deus, certa vez conhecido por Odin, o Pai de Todos. Ele está percorrendo os Estados Unidos a fim de reunir seus companheiros esquecidos para uma batalha épica contra as divindades do mundo moderno: internet, televisão, cartões de crédito, telefone, rádio...
Shadow aceita ajudar Wednesday, e eles se lançam em uma tempestade psicoespiritual que se torna demasiadamente real em suas manifestações. A esposa morta de Shadow, por exemplo, continua a aparecer, e não apenas como um espectro - a dificuldade de ambos em manter seu relacionamento se torna sombriamente engraçada, assim como o resto do livro.
Armado somente de seus truques com moedas e alguma determinação, Shadow inicia uma viagem fantástica pela superfície visível das coisas - ao seu redor, sob ela -, literalmente descobrindo todos os poderosos mitos que os imigrantes europeus trouxeram com eles quando chegaram àquelas terras, assim como os que já viviam lá. Eles aparecem onde menos se espera, zanzando na beira de estradas, comendo hambúrgueres, são agora trapaceiros, prostitutas, sombras. "Esta não é uma boa terra para deuses", diz Shadow.
Mais do que um turista na América, Neil Gaiman oferece uma perspectiva de fora para dentro - e, ao mesmo tempo, de dentro para fora - da alma e espiritualidade do país e do povo americano: suas obsessões por dinheiro e poder, sua miscigenada herança religiosa e as conseqüências sociais, e as decisões milenares que eles enfrentam sobre o que é real e o que não é.
Neil Gaiman, aclamado pela crítica e muito premiado, é autor dos romances Stardust (ilustrado por Charles Vess), Sandman: the Dream Hunters (ilustrado por Yoshitaka Amano) e Sandman: o Livro dos Sonhos (dois volumes), todos lançados pela Conrad. É co-autor de Belas Maldições, com Terry Pratchett.
Entre seus diversos prêmios estão o World Fantasy Award e o Bram Stoker Award. Nascido na Inglaterra, agora vive nos Estados Unidos. Seu website é o http://www.neilgaiman.com.
Confirma o que autores famosos disseram sobre a obra e o autor:
"Simplesmente uma arca do tesouro de histórias. É uma sorte tê-lo em qualquer meio de comunicação."
Stephen King
"Anseia-se por escritores como Neil Gaiman, cuja visão é muito pessoal e idiossincrática. E inesperada... Ele explora as contradições sob uma ótica própria."
Chris Carter, criador da série Arquivo X
"Deuses Americanos é uma espécie de milagre. É um livro importante, essencial. Lembra o que Pablo Neruda disse de outro livro: não tê-lo lido é como nunca ter experimentado uma laranja."
Jonathan Carroll
"Deuses Americanos tem inteligência afiada, terror, nobreza, magia, sacrifício, sabedoria, mistério, sofrimento, e uma riqueza emocional e uma grandeza verdadeira."
Peter Straub
"Original, apaixonante e infinitamente inventivo, uma jornada picaresca através dos Estados Unidos, em que os viajantes são ainda mais estranhos do que as atrações de beira de estrada."
George R. R. Martin
"Deuses Americanos é sexy, emocionante, obscuro, engraçado e poético."
Teller, da dupla de comediantes Penn & Teller
"Um As Aventuras de Huckleberry Finn mágico e moderno... este livro vai lhe surpreender a cada página e, ao mesmo tempo, fazer com que acredite em cada palavra. Ficará acordado até tarde para terminar de ler e triste quando chegar ao fim."
Tim Powers, autor de Declare
"Neil Gaiman, um escritor de percepção rara e de imaginação infinita, sempre foi um tesouro inglês. Agora, é também um tesouro americano."
William Gibson, autor de Neuromancer e Idoru