Depois de revolucionar a televisão, o cinema e as próprias artes gráficas, chegou a vez dos seculares quadrinhos incorporarem ingredientes dos recursos digitais em sua linguagem. Desta vez, a inovação não afeta apenas o letreiramento, colorização ou o próprio desenho, mas a narrativa também.

A Fábrica de Quadrinhos (FQ) batizou o gênero resultante do cruzamento da HQ tradicional com a animação digital de "digibi" e tem utilizado o novo gênero no seu site.

"Não se tratam de quadrinhos tradicionais, pois em determinados momentos o leitor terá, passivamente, de esperar que uma animação seja executada para continuar a leitura, mas também não é uma animação convencional", teoriza Vilela, um dos sócios da Fábrica.

Esse assunto tem tudo para render polêmica, pois, recentemente, como você deve ter lido no Universo HQ, os quadrinhos digitais também haviam sido batizados de "HQtrônicas". Mas não importa a denominação, mas sim que continuem surgindo novas opções de quadrinhos na net brasileira.