Jeph Loeb fala sobre Spider-Man: Blue
Depois de Batman: O Longo Dia das Bruxas, Batman: Dark Victory, Super-Homem: As Quatro Estações e Daredevil: Yellow; chega nas comic shops americanas, a partir de maio, o novo projeto da dupla Jeph Loeb e Tim Sale. Trata-se da minissérie mensal, em seis edições, Spider-Man: Blue.
Assim como todas as anteriores, essa história também se passará no início da carreira do herói, seus primeiros dias trabalhando no Clarim Diário e a interpretação dos dois criadores para personagens como Harry Osborn, J. Jonah Jameson, Robbie Robertson, Mary Jane e Gwen Stacy.
"Esse blue (azul, em inglês) não é a cor, mas sim a tristeza, como no estilo musical jazz, como no amor", disse Loeb. "Particularmente nessa época de sua vida, Peter tinha o melhor problema que alguém gostaria de possuir. Tinha duas lindas garotas em sua vida, e precisava ver qual era a certa. Haverá alguns vilões daquele período. Eu posso prometer o Duende Verde, e também quero ver o Tim desenhar o Rino. Não me surpreenderia se o Abutre e o Kraven também aparecessem".
"Quando comecei a me envolver nesse projeto, o que queria era mostrar como a vida de Peter funcionava. Então, tive a idéia de fazer as coisas ficarem realmente ruins antes de chegarem a estar boas", alertou.
O autor também não quer que o projeto seja encarado como um Ano Um do Homem-Aranha: "Não é bem um Ano Um. Já fizeram isso o suficiente com ele, não concorda? É mais como se fosse um Ano Três, eu acho. Peter está na faculdade e não usa mais óculos. Anda de moto e já absorveu a dupla identidade. Então, não teremos que lidar com a origem nem nada assim."
"Para ser mais específico, a série se passa durante a fase do Stan Lee e John Romita Sr, que começou em 1965, em Amazing Spider-Man #39. A mesma edição em que o diabólico Duende Verde revela ser Norman Osborn", explicou Loeb.
O autor disse ainda que a revelação da identidade do Duende levará Peter a uma série de mudanças em sua vida, principalmente na área amorosa e com seus amigos.