No dia 18 de abril, o jornal americano The Washington Post publicou um longo artigo assinado por Hank Stuever, cujo tema era o escritor Phil Jimenez e sua admiração pela Mulher-Maravilha. A matéria cobre toda a história da personagem, que apareceu pela primeira vez 60 anos atrás, apenas um mês antes do ataque a Pearl Harbor.

Stuever expôs detalhes fascinantes sobre o criador da Mulher-Maravilha, o excêntrico psicólogo William Moulton Marston, que queria promover um modelo para as meninas e colocar os meninos em contato com seu lado feminino. A heroína, no entanto, foi associada às feministas e lésbicas.

Mas Stuever aponta também sua importância para os homens gays. Phil Jimenez, que é gay, diz entender bem a dinâmica da amazona, melhor do que os heterossexuais que a escrevem como uma "Exterminadora do Futuro", o que acaba fazendo com as mulheres fugirem da Mulher-Maravilha.

O livro Wonder Woman: The Complete History, de Les Daniel, foi citado no artigo como tendo criado alguma repercussão em torno da personagem. Um filme está em produção, tendo sido cogitadas atrizes como Sandra Bullock e Catherine Zeta-Jones e até a cantora Mariah Carey para o papel principal.

Nos quadrinhos, Jimenez promete muitas surpresas interessantes para o 60º aniversário da Mulher-Maravilha e, devido ao sucesso que está fazendo com a revista, seu contrato - que inicialmente era de um ano - foi estendido para mais 12 meses.