Phil Jimenez fala sobre Mulher-Maravilhabre X-Men
Depois de dois anos escrevendo e desenhando a revista mensal da Mulher-Maravilha, o contrato de exclusividade entre Phil Jimenez e DC Comics está chegando ao fim. Com isso, o criador está se preparando para se aventurar em outros campos, como desenhar uma edição de New X-Men, conforme anunciado na convenção Wizardworld.
"A Marvel me deu a chance de trabalhar em New X-Men, a minha revista predileta atualmente, e é uma oportunidade de atuar novamente com Grant Morrison. Então, aceitei", explicou. A dupla já trabalhou junta antes, em Os Invisíveis, da linha Vertigo.
Assim como trabalhar com a Princesa Amazona era um de seus sonhos, os X-Men também têm uma grande influência sobre Jimenez, principalmente a fase de Chris Claremont e John Byrne em Uncanny X-Men. "Estou muito feliz em trabalhar nessa série agora, porque o título está passando por um renascimento criativo. Morrison e os fãs estão animados, e eu também. É engraçado que a equipe não inclua os meus personagens preferidos, mas gosto tanto da revista que me divirto em ler as histórias de qualquer maneira. Além disso, tem algumas aparições especiais na trama que estou trabalhando", revelou.
Jimenez ilustrará apenas um número, com lançamento marcado para setembro. "Chegaram a falar sobre eu fazer parte da equipe criativa rotativa da série, mas não foi decidido ainda. No entanto, devo fazer mais X-Men no futuro. Tudo depende do meu tempo livre, pois ainda tenho alguns trabalhos para a DC, e um projeto secreto, que vocês ficarão sabendo mais para frente", contou.
Já na série regular da Mulher-Maravilha, o autor continuará até o número 188, em dezembro. De acordo com ele, mais dois arcos de histórias estão programados, sendo que em um deles Diana voltará à Segunda Guerra Mundial, onde reencontrará sua mãe Hipólita morta durante a saga Mundos em Guerra.
"A idéia geral é que Diana poderá ver o que sua mãe fez em uma escala humana para influenciar as mulheres e o resto das pessoas daquela época. Já faz um ano desde que Hipólita morreu, e sempre é bom poder retratá-la. Além disso, nunca desenhei a Segunda Guerra, e essa é uma boa oportunidade", finalizou.