Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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Matérias

Uma viagem pelas cidades de papel e celulose

25 maio 2015

Quem nunca sonhou em passear pelas cidades dos seus personagens favoritos dos quadrinhos e desenhos animados? Então, aperte o cinto, acomode-se na poltrona e bom divertimento

 

Mapa de Gotham City

Mapa de Gotham City

Atenção, caro passageiro (ou seria leitor?), acomode-se bem na sua poltrona, pois está começando uma viagem diferente. Hoje, você conhecerá as principais atrações de cinco cidades que ficaram mundialmente famosas, por causa de alguns de seus habitantes, mas que jamais constaram de qualquer seção de turismo. Até agora!

Por isso, relaxe e aproveite a viagem, que começa pelo nordeste dos Estados Unidos, numa ilha chamada Gotham City, que foi fundada no começo do Século 18 por mercenários suecos. Durante a Guerra Revolucionária, foi tomada pelas tropas inglesas e tornou-se um dos pontos estratégicos na luta pela independência dos Estados Unidos. A cidade passou a ser o principal entreposto (do lado do Oceano Atlântico) de exportação para a Europa e outros continentes. Ainda hoje, um de seus “pontos fortes” continua sendo o transporte de mercadorias por mar e por ferrovias.

Famosa por ser a cidade protegida pelo Batman, ostenta a fama de ser extremamente violenta, mas, na verdade, ela possui muitos outros atrativos, como sua ousada arquitetura. Cerca de 40 edifícios superam os 180 metros de altura, com destaque para as Torres Gêmeas, de 412 m; o Centro Kane (uma menção a Bob Kane, o criador do Homem-Morcego), de 368 m; a Torre Wayne, de 323 m; o edifício Gotham State, de 381 m; e o Edifício Sprang, de 277 m (uma homenagem a Dick Sprang, um dos maiores desenhistas do personagem). As torres de Gotham City, autênticos arranha-céus, quase nunca apresentam janelas e é comum ver gárgulas “vigiando” seus parapeitos.

Um dos principais pontos turísticos de Gotham City é o seu zoológico, um dos mais importantes do planeta, por possuir a maior coleção de felinos e répteis do mundo e realizar pesquisas avançadas na preservação da vida selvagem ameaçada de extinção.

Mas Gotham City tem muitos outros pontos que merecem uma visita, como o Parque Robinson (homenagem a Jerry Robinson, o criador do Coringa), um centro “verde” de lazer em pleno coração da metrópole, que oferece trilhas para cooper, ciclismo e patinação.

Gotham City

Gotham City

O Parque de Diversões Charles Paris é um dos mais originais do mundo, pois trata-se de uma ilha artificial no porto de Gotham. De lá se tem uma visão privilegiada da cidade e da baía. Dentre as suas diversas atrações está uma das maiores montanhas-russas do país.

No Terminal Central Robinson, a estação ferroviária por onde circulam milhões de pessoas diariamente, o turista pode conhecer também o Museu Ferroviário, que destaca o importante papel da cidade na história do transporte sobre trilhos nos Estados Unidos.

Segundo os habitantes, uma visita à cidade não é completa sem uma passadinha em Gotham Village, mais conhecida como a “Pequena Boêmia”. O local é a alma turística e musical de Gotham City. Suas ruas oferecem várias opções de cafés e lojas.

No passado, Gotham já teve outras atrações, que foram esquecidas (ou destruídas) com o tempo. Em 1956 (em Batman # 102), um empresário local decidiu construir uma “Casa-Batman” para o guardião da cidade. No ano seguinte, a Baía de Gotham ganhou uma gigantesca estátua do Homem-Morcego, que servia como farol para orientar as embarcações que por lá navegavam. E em 1963 (Detective Comics # 319), como agradecimento por todos os serviços prestados, Batman teve seu rosto esculpido numa montanha, no melhor estilo do Monte Rushmore.

Rosto do Batman esculpido numa montanhaA Casa-Batman

No entanto, a principal curiosidade sobre Gotham City é que ela “nasceu” como Nova York. Isso mesmo! No início de suas aventuras, Batman lutava contra o crime na “Big Apple”. O nome Gotham City só surgiu em 1941 (dois anos após o surgimento do personagem), para ser eternizado.

Durante o final da década de 1990, Gotham passou pelos momentos mais difíceis de sua existência. Primeiro, parte da população foi vitimada por um vírus mortal. Depois, um terremoto arrasou a cidade e, finalmente, ela foi denominada “Terra de Ninguém”, quando o governo norte-americano, por causa da grande escalada do crime, chegou a explodir as pontes que a ligavam ao continente, para evitar que as pessoas pudessem entrar ou sair. Passada a “maré ruim”, Gotham City foi reconstruída e “reincorporada” aos Estados Unidos.

A noite em Gotham oferece inúmeras opções de diversão. Há restaurantes, cinemas, teatros e shoppings para todos os gostos. Encontrar o Batman é difícil, mas com um pouco de sorte você pode, pelo menos, ver o bat-sinal iluminando o seu céu escuro. Ah, e nunca é demais lembrar: evite os becos escuros da cidade!

Torre Wayne Estátua do Batman
Gotham City

Próxima parada: Sringfield

Em 1796, nascia, nos Estados Unidos, Springfield, a cidade onde se passa o desenho animado de maior longevidade da televisão americana – Os Simpsons. O caçador Jebediah Odediah Zachariah Jedediah Springfield, que usava um chapéu “com cauda”, como o de Daniel Boone (de um antigo seriado de televisão), foi o pioneiro que desbravou suas terras.

Atualmente, a cidade gira em torno dos empreendimentos de C. Montgomery Burns, um velho multimilionário que é dono de praticamente todos os principais negócios. Desde a usina nuclear que move (e polui) Springfield até seus hotéis, passando pela companhia de energia elétrica e até as estradas, tudo é dele! Para se ter uma ideia do seu cacife, dizem que se o prefeito Diamond Joe Quimby fosse considerado o príncipe do lugar, C. Montgomery, com certeza, seria o rei.

Mas Springfield não deve ser lembrada apenas pela fumaça tóxica que tinge de cinza os seus céus. Ela possui várias atrações que merecem uma visita. Um dos melhores pontos para se vislumbrar a cidade é a Ponte Springfield, que foi reconstruída com as mesmas características da original, muitos anos depois de ser destruída por um míssil que pretendia atingir um cometa!

O fundador da cidade também não foi esquecido. Jebediah Springfield ganhou uma estátua na Springfield Town Square. Entre as árvores e os gramados, lá está ele, numa pose portentosa, com seu pé direito sobre a cabeça de um urso, que ele abateu com as próprias mãos, segundo contam as lendas locais.

Springfield

Springfield

E as atrações não param por aí. O Olde Springfield Towne é um parque histórico muito visitado pelas escolas, para mostrar às crianças como viviam seus antepassados. E pra quem curte esportes, o War Memorial Stadium, onde o time de beisebol da cidade, o Springfield Isótopos, manda seus jogos, é parada obrigatória.

Se você preferir áreas verdes, as pedidas são o Parque Jebediah Springfield e a Floresta Nacional de Springfield.

Agora, para os mais abastados, a recomendação é o Springfield Googolplex, a versão local do Taj Mahal. Ou seja, o paraíso. O lugar é um monumento à luxúria. São 30 teatros com o melhor sistema de projeção e som, com controle climático, e massagens shiatsu durante os trailers ou no começo/final das apresentações. Um luxo!

Para as crianças (desde que elas sejam no “estilo Simpsons”), Springfield também oferece boas opções. O Mt. Splashmore é um parque aquático pra lá de radical, onde a principal atração é a “Garganta do Diabo”, que começa com uma queda de quase 900 metros. Em seguida, há uma série de mudanças de direção em ângulos de 90 graus. Aí, você entra numa intrincada rede de tubos com curvas, de onde é lançado para um tanque com um grande tubarão branco, passando depois pela cova de um crocodilo e chegando, finalmente, numa grande banheira, repleta de espuma.

Bar do Moe

Bar do Moe

O Mistery Spot, uma “casa do terror”, é para aqueles que não temem sustos, nem têm problemas cardíacos. Já o Duff Gardens é um parque que promove o consumo exacerbado de álcool e seus brinquedos simulam a sensação de ficar “de fogo”. Mas o preferido dos (endiabrados) baixinhos é a Terra de Comichão & Coçadinha, um gato e um rato que vivem se matando – literalmente – em seu show televisivo. Lá, as crianças podem optar por atrações “educativas”, como as Ilhas da Tortura e da Explosão, a Terra do Pânico e outras.

Na área gastronômica, Springfield oferece uma grande variedade de restaurantes, desde que você não se importe – muito – com a qualidade do rango! A noite na cidade também é agitada, mas a principal dica (afinal, você vai pra lá atrás de baixaria, né?) é a Taverna do Moe, onde se pode encontrar o Homer tomando cerveja, falando besteiras, jogando sinuca, soltando uns arrotos e dando uma coçadinha “de leve” no saco.

Springfield é uma cidade que entrou, definitivamente, no mapa dos Estados Unidos. Eles já receberam dezenas de visitas ilustres. Uma das mais legais foi a de Fox Mulder e Dana Scully. No final, os agentes do seriado Arquivo X descobriram que os habitantes da cidade não eram extraterrestres. Eles são apenas “um pouco” estranhos.

Estátua de Jebediah Odediah Zachariah

Estátua de Jebediah Odediah Zachariah

Mt. Splashmore Springfield Googolplex

Prepare-se para South Park

Saindo da loucura de Springfield, a próxima escala de nossa viagem é uma pacata cidade nas montanhas do Colorado. Mas se você pensou num lugar calmo e bucólico, errou feio! South Park é muito, mas muito, mesmo, diferente disso!

South Park tem um traço absolutamente simples, a animação é primária e é um dos desenhos mais infames e sacanas já produzidos na televisão. Justamente por isso faz tanto sucesso, chegando até a ganhar um longa-metragem (com direito a violência, linguagem obscena e muitas mortes por minuto).

Seus protagonistas, os garotos Cartman, Kyle, Kenny e Stan são mestres em falar palavrões, pensar em sacanagens (sexo, mesmo!) e produzir cenas de porradaria gratuita. Em outras palavras, South Park é uma ode ao politicamente incorreto (mas muito divertido).

Por se tratar de uma cidade tão pequena e por estar quase sempre coberta de neve, South Park não possui grandes atrações turísticas. Mesmo assim, alguns lugares são imperdíveis, por causa de seus habitantes.

South Park

South Park

O South Park Elementary é o colégio onde os “diabinhos” estudam (se é que se pode chamar aquilo de estudar). Lá, eles têm aulas com um professor homossexual e esquizofrênico, que está sempre com uma marionete na mão direita. E ele fala com o boneco!

Apesar de parecer estranho, vale uma passadinha (nem que seja rápida) pelo cemitério da cidade. Afinal, não é todo dia que se encontra entre as lápides um telefone público! Com certeza, o aparelho não é muito utilizado, mas vai que alguém “do outro lado” resolve ficar com saudades de bater um papinho...

O teatro da cidade é ao ar livre e, em dias gelados, deve ser um drama para assistir a uma peça. Ainda mais se você sentar atrás de alguns dos meninos, que adoram peidar.

A livraria de South Park não possui absolutamente nenhum atrativo, mas como você não terá quase nada para fazer enquanto estiver na cidade, vá até lá para passar o tempo e não enche o saco! Opa, isso pega!

South Park Elementary

South Park Elementary

Se estiver a fim de ficar com a bunda gelada, vale uma visita ao Starks Pond, um lago congelado onde você pode patinar e levar uns belos tombos, para alegria de Cartman & companhia.

Em South Park, algumas das principais atrações turísticas são seus habitantes. Por isso, não deixe de ver a enfermeira que tem um feto grudado na cabeça, o cozinheiro maníaco sexual (cuidado, mulherada!) e o impagável cocô falante!

Caso você queira aprender mais algumas dezenas de palavrões, receber uma jorrada de vômito na sua roupa, presenciar uma das inúmeras mortes de Kenny (o menino que bate as botas direto e reto) e ouvir coisas sobre sexo que jamais imaginaria poderem vir de crianças, tente visitar as casas dos garotos. O único risco é ter que sair correndo!

Para terminar o passeio, que tal uma volta pela Rua Principal? É lá que vai descobrir que South Park é, literalmente, uma cidade “de primeira”, pois, quando você engatar a segunda marcha de seu carro, com certeza, já terá saído dela!

Mapa de South Park

Mapa de South Park

Rumo à Europa... E ao passado

Prepare-se para um turismo, digamos, “rústico”. Mas, para isso, teremos que rumar para a Europa e, creia, para o passado! Mais exatamente no ano 50 antes de Cristo, quando quase toda a Gália (hoje conhecida como França) foi ocupada pelos romanos. E a razão deste “quase” na frase anterior é uma pequena aldeia povoada por irredutíveis gauleses, cujo principal passatempo é espancar os soldados dos campos fortificados de Babaorum, Aquarium, Laudanum e Petibonum.

Apesar de não ainda não estarem acostumados ao turismo, Asterix, Obelix e todos os outros “ix” da aldeia costumam receber bem os estrangeiros, desde que não sejam romanos, claro.

Chegando lá, você terá a oportunidade de conhecer a fábrica de menires (pedras gigantescas de forma ovalada) de Obelix. O problema é saber pra que serve um menir. Mas, conhecendo a força do gordã... hã, quer dizer, robusto, ninguém vai ser louco de perguntar, certo?

Asterix

Asterix e seus amigos

Aproveite e peça pro Obelix lhe apresentar pro seu cãozinho, Ideiafix, pois este tem uma peculiaridade: toda vez que vê uma árvore sendo derrubada, late desesperadamente. Ou seja, é um cachorro ecológico!

Quando bater a fome, além dos javalis assados (especialidade da aldeia), o turista pode conhecer os peixes “frescos” de Ordenalfabetix. O único senão é que as aspas não são por acaso, pois quando ele quebra o pau com seu vizinho, o ferreiro Automatix, seus peixes, de tão duros, são utilizados como arma, contra um enorme martelo!

A aldeia gaulesa costuma realizar alguns eventos que vale a pena conferir. Na Feira da Pancada, por exemplo, Obelix faz uma generosa distribuição de tabefes para os gladiadores romanos. E ele não sai de lá até atender ao último “voluntário”.

Também não se espante se, logo cedo, vir os habitantes (inclusive as mulheres) se engalfinhando numa briga ensandecida. Segundo a tradição do local, “uma zaragata ao amanhecer dá saúde e faz crescer”. Só um conselho: não tente separá-los!

Banquete na vila do Asterix

Banquete na aldeia do Asterix

Outra grande atração são as poções preparadas pelo druida Panoramix, capazes de curar qualquer coisa. Durante sua estada na aldeia, torça para que os romanos tentem invadir o local. Assim, verá o efeito da poção mágica (feita com uma erva chamada zimbro) que dá força sobre-humana aos gauleses e presenciará o inenarrável espetáculo de ver os soldados voando (sem exagero!), depois de receberem tapas, socos e sopapos.

Há uma recomendação que é sempre importante para quem visita esta aldeia gaulesa: não permita que o bardo Chatotorix cante para você! Caso contrário, descobrirá que não é à toa que seus conterrâneos o mantém amordaçado e amarrado durante suas festividades.

Para terminar o passeio, não perca o banquete que os gauleses oferecem à noite, sob a luz do luar, e onde servem (muitos) javalis assados e um bom vinho. Depois disso, só resta dizer Au revoir!

Aldeia do Asterix

Vista aérea da aldeia do Asterix

Mapa do mundo de Asterix

Mapa do mundo de Asterix

Na Idade da Pedra

Pronto para a última etapa de nossa viagem? Ela termina em um passado ainda mais distante. Afinal, a próxima parada é Bedrock, a cidade dos Flintstones, que está situada temporalmente em plena idade da pedra. Por isso, entre no clima e curta a “modernidade” do tempo dos dinossauros.

Em Bedrock, tudo é atração, pois seus habitantes têm praticamente tudo de que dispomos no Século 21, só que com algumas “adaptações de época”. Assim, os turistas não resistem à tentação de fotografar semáforos movidos a macacos; chuveiros cuja água sai da tromba de mamutes; dinossauros trituradores de lixo; pássaros pré-históricos que fazem as vezes de sirenes de polícia, agulhas de vitrolas e teclas de máquina de escrever; suporte de cortinas feito com marfim de mamutes; automóveis à propulsão humana, ou seja, na base do pé descalço; confortáveis aviões pterodátilos; brontossauros que servem como guindastes; lavadoras de louças à base de pequenos elefantes; e, claro, as casas e alguns de seus utensílios (como televisões, fogões, aparelhos de som e geladeiras) feitos de pedra.

Bed Rock

Bem-vindo a Bedrock

Além da sua constituição sui generis, há outros excelentes programas em Bedrock. Você não pode deixar de comer um brontossauro-búrguer em um de seus vários restaurantes. Outro programa imperdível é o boliche local, onde, se der sorte, pode topar com Fred Flintstone e Barney Rubble, os dois mais famosos habitantes da cidade. Para os homens há também a possibilidade de uma visita ao clube masculino dos Búfalos D’Água. Lá, os integrantes usam um estranho chapéu com chifres...

O carisma dos Flintstones (uma curiodidade: no piloto da série, a família se chamava The Flagstones) mantém Bedrock sob a luz dos holofotes desde 1960, quando estreou a primeira temporada. Desde então, a cidade já foi mostrada em várias versões de desenhos animados (como os Flintstones quando eram crianças e as aventuras de Pedrita e Bam-Bam adolescentes), diversos especiais (com duração de uma a duas horas) para a TV e filmes (com atores) para o cinema.

Em todas elas, Bedrock sempre consegue impressionar seus visitantes, por causa de suas inovações “pré-historicológicas”. Na hora de voltar pra casa é impossível não se contagiar com o clima da cidade. Por isso, já é até comum ver turistas gritando “Ia-bada-ba-duuuuuuu”!

Lanchonete Bronto Burgers and Ribs
The FlintstonesThe Flintstones

Outras opções para "viajar"

O mundo das histórias em quadrinhos e dos desenhos animados oferece muitas outras opções de “turismo” para os seus leitores e espectadores.

Caso você goste de modernidade, Metrópolis, a cidade que o Superman adotou como lar é uma excelente opção, pois oferece tudo do bom e do melhor, mesmo que isso seja oferecido por Lex Luthor, o inescrupuloso empresário que é o “dono” do local e maior inimigo do Homem de Aço.

E as alternativas não param por aí. Quer algo mais “animal”? Então, a recomendação é Patópolis, a cidade que abriga a Caixa-Forte do Tio Patinhas, o jornal A Patada e as trapalhadas do Pato Donald, Peninha e Huguinho, Zezinho e Luizinho.

Para os que preferem algo do tipo “safári”, que tal as Selvas de Bangalla, o país onde age o Fantasma? Também conhecido como Espírito-que-anda, ele foi o primeiro herói mascarado dos quadrinhos, em 1936.

MetrópolisBangalla

Quem é mais chegado no futuro, pode dar um pulinho até New New York, a cidade onde se passa o desenho animado Futurama, e curtir as aventuras do atrapalhado entregador de pizzas Fry, da ciclope Leela e do robô doidão Bender.

Há ainda uma opção mais “viajandona”: o Sonhar, governado por Sandman, o Mestre dos Sonhos, que oferece aos seus visitantes reinos encantados, um palácio enorme, jardins vivos, guardiões lendários como um grifo (animal fabuloso, com cabeça de águia e garras de leão), um dragão alado e um hipogrifo (animal metade grifo, metade cavalo) e muito mais.

Como você pode notar, as opções são variadas. Então, consulte seu agente de viagens, pegue a sua revista em quadrinhos, ligue a sua TV e... boa viagem! Afinal, o mais incrível em todas essas cidades fictícias é que para chegar até elas e curtir suas atrações não é preciso avião, trem, carro, ônibus ou navio. O único meio de locomoção necessário é a sua imaginação.

Sidney Gusman escreveu este texto em 2001, para a sexta edição da extinta Revista MTV. Como o material foi bastante editado, para se adequar ao projeto gráfico do título (veja aqui), ele resolveu republicá-lo na íntegra no Universo HQ, para que todos os leitores compartilhassem dessa sua "viagem".

Patópolis

Patópolis

O Sonhar

O Sonhar

New New York

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