Confins do Universo 203 - Literatura e(m) Quadrinhos
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O Aventureiro resgata quadrinho nacional de espionagem

13 julho 2023

O Aventureiro (formato 21 x 28 cm, 64 páginas, R$ 49,90) é um lançamento em conjunto da Editora Criativo e do selo GRRR!. A obra já está à venda na loja da editora e na Comix Book Shop.

Nas décadas de 1960 e 1970 o tema “espionagem” era moda na indústria do entretenimento mundial. Personagens espiões eram muito comuns, tanto nos quadrinhos como no cinema e TV.
A lista era grande: Agentes da Uncle, Modesty Blaise, Agentes Trigêmeas, Garth, Nick Fury e Viúva Negra (da Marvel), Alvo Humano (da DC), etc. E, claro, o maior e mais famoso de todos, James Bond, o 007. Todos esses personagens seguiam uma fórmula similar: eram ricos, elegantes, bem equipados e dedicavam suas vidas a desvendar crimes e enfrentar a bandidagem com charme e classe.

E o Brasil não podia ficar de fora dessa moda. Assim, logo surgiram alguns personagens do mesmo estilo, publicados em gibis nacionais da época. Um deles foi o Aventureiro, ilustrado pelo veterano Ignácio Justo, auxiliado pelo jovem José Luis Pinto, um de seus alunos no “Barraco do Justo”, pequena escola informal que este manteve nos fundos de sua casa durante muitos anos.

O tal Aventureiro era o jovem milionário Tomás “Tom” Toledo, um playboy a bordo de um jaguar preto (apesar de na capa do primeiro número ele estar vermelho) que se “distraía” investigando crimes e enfrentando bandidos por conta própria. Muita ação e pancadaria com o charme típico dos anos 70, e uma certa dose de ingenuidade, se comparada a violência dos dias atuais.

Publicado pela editora Taika em 1971, O Aventureiro durou apenas dois números, hoje raros e difíceis de se encontrar, agora recuperados em formato álbum para os nostálgicos e para as novas gerações.

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