Confins do Universo 203 - Literatura e(m) Quadrinhos
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Status Comics resgata a história de fanzines e gibis independentes

24 agosto 2021

A revista independente Status Comics # 6 (formato 15 x 21 cm, 36 páginas) editada por Roberto Guedes, tem capa de Dave Stevens, com cores de John Castelhano. A edição resgata a trajetória das revistas alternativas norte-americanas e brasileiras publicadas desde o princípio do século 20. Títulos que revelaram autores hoje famosos, que exerceram influência na criação de editoras independentes, convenções de quadrinhos e imprensa especializada.

Um verdadeiro dossiê dividido em três grandes partes:

O fandom americano – A matéria conta desde a gênese, com o lançamento, em 1926, da revista de ficção científica Amazing Stories, que deu início ao movimento dos primeiros grupos de fanzineiros, que tiveram entre seus membros nomes como Jerry Siegel e Joe Shuster (criadores de Superman), Forresst J. Ackerman (criador de Vampirella) e Julius Schwartz e Mort Weisinger (editores da DC Comics).

O artigo conta em detalhes a criação de fanzines clássicos, como o Alter Ego, e ainda revela como surgiram as primeiras comic shops, os quadrinhos underground de Robert Crumb e Gilbert Shelton, as revistas especializadas The Comics Journal e Amazing Heroes, e as editoras independentes Star Reach, Eclipse Comics, Pacific Comics e Comico, dentre outras.

O fandom brasileiro – Tudo teve início na década de 1930, com o Centro Juvenalista, o primeiro agrupamento de fãs, organizado pelos leitores do Suplemento Juvenil, como Hélio de Soveral (roteirista da série Kung Fu) e Pedro Anísio (um dos criadores do Judoka). Traz informações sobre os fanzines pioneiros: Ficção (de Edson Rontani), Historieta (de Oscar Kern), e O Lobinho (de Raul Veiga), que expuseram os trabalhos de Mozart Couto, Mike Deodato, Emir Ribeiro e Watson Portela; além de fanzines como Quadrix, Gibimnia, Opinião e Saga.

O artigo narra também como se deu a criação de eventos, como a Primeira Exposição de Quadrinhos (1951), o Encontro de Quadrinhos de Araxá (1988) e a CONAQUI (1993/1994); além da reunião dominical de fãs, o Conclave, que revelaria futuros profissionais da área, e estaria associada a fanzines hoje tidos como Portal do Universo, Alegoria, Status Comics e OINQC. Destaca também os títulos underground Chiclete com Banana, Circo, Animal e Uidgrudi.

Os superindies brasileiros – Compilação em forma de dicionário, com diversos super-heróis nacionais que surgiram no circuito independente a partir dos anos 1990. Meteoro, Protetores, Feedback, Overgirl, Gralha, Cometa, Conversor, Penitente, Lobo Guará, Máscara Noturna, Lagarto Negro, Necronauta etc. Cada verbete traz uma resenha do personagem, e informações técnicas, como primeira aparição, criadores, títulos e editoras nas quais foram publicados.

A tiragem é limitada. Para adquirir um exemplar, é só entrar em contato com Roberto Guedes no e-mail guedesbook@gmail.com.

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