As
perspectivas pessimistas foram por terra! Felizmente, o Festival Internacional
de Quadrinhos de Belo Horizonte vai acontecer, como programado, de
5 a 9 de outubro.
O organizador e curador Roberto Ribeiro, da Casa 21, informou que no dia 23 de agosto foi informado pelo atual presidente da Fundação Cultural de Belo Horizonte, que a quarta edição do evento - hoje o maior da América Latina ligado à arte seqüencial - será realizado.

"Estive em Belo Horizonte na sexta-feira (dia 26) para discutir um novo formato para o FIQ. Há, evidentemente, uma redução orçamentária, mas, nas condições de dificuldades atuais de captação de recursos financeiros, o valor aprovado permite realizar um evento digno", relatou.

Agora,
começa um processo de readequação da programação inicialmente prevista.
"Neste momento, estamos avaliando os custos de cada operação para saber
se conseguimos realizá-las no orçamento previsto. De toda maneira, decidimos
manter os nomes dos convidados internacionais e trazer o maior número
possível de artistas brasileiros", explica Ribeiro.
A organização confirmou as vindas do roteirista italiano de Mágico Vento Gianfranco Manfredi, dos norte-americanos Gary Panter e Signe Baumane, do escocês Eddie Campbell e do espanhol Luis Duran. O homenageado desta edição será o brasileiro Lourenço Mutarelli.

Além disso, como já é tradição no FIQ, haverá encontros com autores e mesas de discussão sobre temas relacionados aos quadrinhos (arte e mercado), oficinas diversas para os públicos infantil e juvenil, um encontro de diretores de cinema de animação com a presença de Signe Baumane, produtor independente de Nova York e profissionais brasileiros. Um espaço de venda de livros e uma programação cultural complementarão as atividades.

Parabéns à organização por ter mantido vivo o evento, onde certamente fãs e todo o Brasil se encontrarão em outubro.