O
novo sucesso comercial dos quadrinhos na Europa é Winx Club, lançamento
da Panini italiana, que segue o caminho aberto pelo também italiano
W.I.T.C.H., mas para um público ligeiramente mais jovem.

Winx Club, uma sacada da Panini a partir do sucesso dos
shojos (mangás para meninas), se baseia numa série de desenhos de animação
de 26 episódios para TV em que cinco fadas - Bloom, Stella, Flora, Tecna
e Musa - são as protagonistas, com distribuição internacional, e que já
chegou na Espanha e França.

Na Itália, o programa vai ao ar todos os sábados, num horário pouco propício
para os adultos, mas ótimo para pré-adolescentes: de 8 às 9h da manhã.
Na Espanha, o programa também ocupa espaços na maior rede de TV: a TVE.
Na França, a série completou um ano no ar no dia 11, difundida pela France
3 e pela Télétoon. Em Portugal, a série já chegou a ter alguma
pela RTP.

Os desenhos e roteiro são de Giorgio Pezzin, que não repetem o brilhantismo
de da dupla Barbucci e Canepa, na série W.I.T.C.H., segundo resenha
da Tebeosfera.

A página eletrônica
oficial já apresenta versões em sete idiomas: português, italiano,
espanhol, inglês, francês, alemão e turco.

O site
em português mostra bem o tipo de atrativos que a série traz: as fadas
aparecem oferecendo wallpapers, screensavers, um Winx Club e uma área
em que os colégios Magix ensinam 3 formas de magia.

O perfil de programa, "feito para ser um sucesso", fica muito claro na
apresentação do estúdio responsável pelo seriado de TV, o Rainbow,
que mostra bem o papel reservado para a revista em quadrinhos: o de apoio
ao seriado.

Iginio Straffi, criador da série, declarou - em 2003 - ter inventado uma
combinação de animês com a animação ocidental, e se valeu, como maior
apelo para a primeira divulgação, do fato de designers da moda italiana
terem sido co-responsáveis pela imagem das fadinhas.

Portanto, é bom estar atento: Winx Club deve aparecer no Brasil
a qualquer momento...