Ajin # 1
Editora: Panini Comics – Revista bimestral
Autores: Tsuina Miura (roteiro) e Gamon Sakurai (arte).
Preço: R$ 17,90
Número de páginas: 232
Data de lançamento: Agosto de 2016
Sinopse
Kei Nagai é um garoto focado nos estudos, pois pretende cursar a faculdade de medicina. Leva uma vida cotidiana normal, com algumas amizades falsas e pensando o tempo todo no seu futuro.
Isso tudo muda de uma hora para outra, quando está voltando da escola para casa, sofre um acidente e morre. Nesse momento, ele descobre que ele é um Ajin, um ser imortal.
A partir daí, começa uma verdadeira caça a Kei, que, na companhia de seu único aliado, Kai, uma amigo de infância com quem havia cortado relações há alguns anos, precisa fugir da sociedade, da polícia e de qualquer entidade científica que o deseje por dinheiro ou para fazer experiências cientificas.
Positivo/Negativo
Para quem gosta de histórias com reviravoltas, com algo misterioso no ar, este mangá é uma bela pedida. Porque em Ajin não há somente uma coisa a ser explicada. Não é somente a origem dos ajins que chamam a atenção do leitor, mas também as entidades que procuram por eles. Tanto as atividades governamentais como as civis, como um homem misterioso (de tal forma, que o leitor pouco sabe sobre ele neste primeiro volume) que está envolvido com os ajins.
É o inexplicável que pega o leitor na série.
Os desenhos são ótimos e retratam bem algumas cenas de ação, como quando Kei e Kai estão sendo perseguidos por uma moto, ou mesmo em uma luta entre ajins. E isso deve evoluir com o passar das edições.
O roteiro é bem construído, com histórias e dramas pessoais dos personagens. O fato de Kei e Kai terem rompido a amizade no passado, por exigência da mãe do primeiro, dá um pano de fundo mais interessante sobre a forma como ambos acabam lidando com a situação de Kei ser um ajin; e a ajuda que recebe de Kai, mesmo depois de tanto tempo separados.
O roteiro tem suas falhas, como a ordem de exibição de alguns fatos, o que atrapalha um pouco a expectativa do leitor. Mas nada que afete o prazer da leitura.
A edição da Panini tem uma boa adaptação de texto e um padrão gráfico excelente, como vem acontecendo com os últimos mangás da editora. Esta versão tem páginas coloridas no início do primeiro capítulo, papel off-set com ótima gramatura e orelhas.
Enfim, pode-se dizer que Ajin foi muito bem apresentado ao leitor brasileiro.
Classificação
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