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Clássicos do Cinema – Turma da Mônica # 38 – Os Vingadoidos

19 julho 2013

Clássicos do Cinema – Turma da Mônica # 38 – Os VingadoidosEditora: Panini Comics – Revista bimestral

Autores: Flavio Teixeira de Jesus (roteiro), José Aparecido Cavalcante (desenhos), Kazuo Yamassake, Reginaldo S. Almeida, Wagner Bonilla (arte-final); Emy T. Y. Acosta  (arte da capa) e Mauro Souza (cor da capa).

Preço: R$ 5,50

Número de páginas: 48

Data de lançamento: Junho de 2013

Sinopse

Cebolinha, Mônica, Cascão, Chico Bento, Astronauta, Jeremias, Xaveco e outros personagens de Mauricio de Sousa em uma paródia do filme Os Vingadores.

Positivo/Negativo

Quem acompanha o gibi Clássicos do Cinema – Turma da Mônica já sabe o que encontrar em cada edição: piadas na velocidade dos sitcons da TV, referências visuais a personagens de outros universos ficcionais, nonsense em doses cavalares e muito (ênfase em “muito”) trocadilho infame, elementos que logo acusam a autoria do roteirista Flavio Teixeira de Jesus.

Não é diferente em Os Vingadoidos, paródia do sucesso cinematográfico Os Vingadores, estrelado pelos supergrupo de heróis da Marvel Comics.

Já na capa, os mais observadores encontrarão a primeira brincadeira visual, com o nome “Mauricio” emulando o logotipo da “Casa das Ideias”.

Alguns personagens da Turma da Mônica se tornaram escolhas óbvias para interpretar seus respectivos papéis nesta trama. Jeremias (Nick Fury – ou Jeric Furo) e Louco (Loki – Lóqui, melhor dizendo) são alguns deles.

Mas outros também caíram como uma luva. É o caso de Chico Bento encarnando o Caipirão América, cujo trocadilho com o nome do Capitão America já valeu a escolha do garoto da Vila Abobrinha para o papel.

E assim como na edição de Clássicos do Cinema que estrelou sozinho, o Coelho de Ferro voltou a emprestar sua armadura para o Cebolinha. Mais uma vez, de uma forma tão simples quanto divertida, é revelado ao leitor o mistério sobre o cavanhaque do pequeno bilionário Estáqui – afinal, como um garoto de sete anos poderia ter um?

Talvez a figura mais emblemática desta louca aventura seja o Xaveco, que encarna o poderoso Hulk (ou melhor, Xulqui). Seria de se imaginar o cientista mirim Franjinha fazendo as vezes desta versão de Bruce Banner e do Golias Esmeralda. Mas, não fosse o personagem secundário mais querido do Bairro do Limoeiro, o mote para a transformação no monstro verde e muitas das melhores piadas teriam ido para o ralo (“Nunca me chame de secundário” não tarda a virar uma frase clássica).

Por falar em personagens do segundo time, no final da história, conversando com Jeric Furo, três obscuras criações de Mauricio de Sousa – uma delas de volta aos quadrinhos há pouco tempo – aparecem como silhuetas. Cabe ao leitor a divertida tarefa de identificá-los.

Fim.

Não, espere, ainda tem as “cenas pós-créditos”, nas quais se encontram sutis homenagens a Stan Lee e Jack Kirby, criadores dos Vingadores. Procure detalhadamente na última página.

Fim (mesmo).

Classificação:

4,5

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