Tom Strong and the planet of peril
Editora: DC / Vertigo – Edição especial
Autores: Peter Hogan (roteiro), Chris Sprouse (arte) e Karl Story (arte-final) e Jordi Bellaire (cores) – Originalmente em Tom Strong and the Planet of Peril # 1 a # 6.
Preço: US$ 14,99
Número de páginas: 144
Data de lançamento: Julho de 2014
Sinopse
Quando a vida de sua filha Tesla e de sua futura neta estão em perigo, Tom Strong parte com seu genro Val Var Garm para o outro lado da galáxia, voltando à Terra Obscura para conseguir a fórmula que poderá curá-las.
Positivo/Negativo
O retorno das aventuras de Tom Strong, em 2013, gerou muita expectativa entre os fãs. Isso porque o personagem criado por Alan Moore e Chris Sprouse para a America’s Best Comics/WildStorm estava se mudando para uma casa nova: a DC / Vertigo.
Tom Strong and the Planet of Peril contou com a mesma equipe de criação da minissérie Tom Strong and the Robots of Doom, lançada em 2010, que mostrou não ter perdido a afinação.
Peter Hogan acertou ao centrar a nova trama na Terra Obscura – uma versão paralela da Terra, que ganhou um título próprio em 2003, escrito a quatro mãos por ele e Alan Moore.
Em Planet of Peril, Tesla já está com a gravidez bastante avançada, mas como o bebê herdou o poder piromântico de Val, começa a entrar em combustão, provocando uma forte febre na mãe. Para aliviar a dor e o risco de morte, ela é sedada e colocada numa espécie de coma induzido.
Em meio à pressão de encontrar uma forma de salvar as vidas de sua filha e da futura neta, Tom Strong decide comprar revistas em quadrinhos da Terra Obscura, pois se lembra que os quadrinhos “linkavam” cronologicamente os principais eventos daquele planeta, repleto de heróis da ciência, à Terra.
Ele decide, então, voltar ao planeta onde esteve pela primeira vez em 1969, em busca da fórmula do Alosun – composto que permite a Tom “Doc” Strange, sua versão da Terra Obscura, obter a invulnerabilidade.
Junto com seu genro, Val Var Garm, Tom chega à Terra Obscura e descobre que muita coisa mudou desde que esteve por lá, inclusive que alguns membros da S.M.A.S.H. (Society of Major American Science Heroes) tiveram seus codinomes alterados ou que estão morrendo, além de novos integrantes terem se juntado ao grupo.
No entanto, o mais grave foi saber que a Terra Obscura estava enfrentando uma séria epidemia, batizada de Red Death, e que será preciso curá-la antes de regressar à Terra.
Os diálogos, o ritmo da narrativa e as cenas de ação são ótimos, até chegar na parte final, cuja solução, deveras óbvia, provoca um clímax meia-boca, causando uma sensação de maktub.
O tratamento dado pela Vertigo no encadernado de Tom Strong and the Planet of Peril, lançado em 2014, também deixou a desejar. Como bônus, há apenas as capas originais de cada número da minissérie, e nada mais.
No Brasil, Tom Strong foi publicado pela Devir (entre 2005 e 2006) e pela Pixel Media (2008), com encadernados que compilaram somente até a edição # 19 das aventuras do Herói da Ciência. Quem sabe agora que o título está nas mãos da Vertigo, a Panini se interesse em dar continuidade à série? Fica a torcida.
Classificação