1602 # 2
Autores: Neil Gaiman (roteiro), Andy Kubert (desenhos) e Richard
Isanove (arte-final).
Preço: R$ 4,50
Número de páginas: 64
Data de lançamento: Junho de 2004
Sinopse: Reviravoltas no cenário político e institucional das ilhas
britânicas atam as mãos de Sir Fury, o nobre responsável pelo serviço
de inteligência da rainha Elisabeth, quanto à defesa dos sanguebruxos.
O Dr. Strange vê-se às voltas com uma mutante recém-chegada do novo mundo,
cujo papel na crise que se abate sobre a Inglaterra é tão misterioso quanto
temerário.
Enquanto isso, na Europa continental, o agente Murdoch tem que lidar com
uma nova e imprevista ameaça na disputa pelo misterioso baú vindo do Oriente.
Positivo/Negativo: Uma sugestão àqueles que estão "viajando" com
esta minissérie da Panini: pare de lê-la, aguarde mais alguns mês,
compre todos os números e, finalmente, devore todos os volumes de uma
vez.
Chega ser uma covardia manter os leitores esperando um mês para ter acesso
às respostas e eventos deixados em aberto na edição
anterior.
O roteiro de Gaiman neste número ganha uma dinâmica mais envolvente, principalmente
pela participação, em versões século XVII, de dois dos mais interessantes
vilões do Universo Marvel: Magneto e Dr. Destino.
O primeiro talvez seja o vilão mais bem adaptado para o cinema. O ator
shakeasperiano Ian Mckellen, sob a ótima direção de Bryan Singer,
explorou com grande talento as nuances mais contraditória do personagem.
Nesta segunda parte de 1602, Magneto é a ambigüidade e a ambição
desmedida no seio da Inquisição espanhola. O seu futuro confronto com
Carlos Javier é a grande promessa deste pequeno épico em quadrinhos.
Quanto ao Dr. Destino, ele encontra, no século em questão, o cenário ideal
para as características que o definem. O senhor da Latvéria destaca-se
no Universo Marvel por ser a combinação de personagem trágico,
despotismo, estudo científico sem ética e uma certa "lucidez" quanto aos
comentários que realiza acerca dos conflitos que permeiam a luta pelo
poder desta aventura.
Classificação: