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30 DIAS DE NOITE - 2ª EDIÇÃO

1 dezembro 2008


Autores: Steve Niles (texto) e Ben Templesmith (arte).

Preço: R$ 29,00

Número de páginas: 88

Data de lançamento: Outubro de 2007

Sinopse: A cidade de Barrow fica no Alaska. Lá, assim como no verão o Sol não se põe por um mês inteiro, no inverno há trinta dias de noite consecutivos. Já seria ruim o bastante para os moradores sem os vampiros, que descobriram que as características locais são ótimas para sua sobrevivência.

Positivo/Negativo: Aproveitando a deixa da estréia da adaptação cinematográfica da HQ, a Devir lançou uma nova edição de 30 dias de noite, HQ que estava esgotada.

A mudança mais significativa entre as duas fornadas é a do tamanho, que diminuiu um pouco: do americano para o 16,5 x 24 cm, um pouco menor, mas que não chega a atrapalhar a arte. A capa também teve seu layout ligeiramente alterado.

De resto, a história é a mesma: uma trama de terror com alguns bons achados, como o insight de que os dias de inverno polar dariam uma vantagem estratégica para os vampiros a ponto de declararem temporada de caça. É um mote poderoso, que é bem utilizado e, de quebra, complementado por alguns subplots interessantes, como a dos caçadores de monstros hi-tech.

Ainda assim, os clichês das histórias de vampiro estão presentes, e acabam limitando o desenrolar da trama.

Mas talvez o maior erro do roteiro esteja relacionado com o tempo diegético: é difícil acreditar que se passam 30 dias entre o pôr e o nascer do sol. Pelo contrário, poderia se passar em algumas horas muito agitadas. Afinal, a narrativa é rápida e impõe um bom ritmo de leitura. E justamente por isso carece de elementos que corroborem com a passagem lenta dos dias. Se tivesse conseguido transmitir essa idéia, Niles teria uma obra ainda mais palpitante - valorizando o argumento riquíssimo que encontrou.

Apesar dos problemas do roteiro, a 30 dias de noite não perde seu poder de atração. Um dos principais motivos é a bela arte de Templesmith. Não só porque é um exercício de virtuosismo gráfico, mas também porque casa perfeitamente com a história - ela esconde tanto quanto revela, o que é fundamental para um gênero que pretende provocar medo.

Classificação:

4,0

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