52 # 4
Título: 52 # 4 (Panini
Comics) - Minissérie mensal em 13 edições
Autores: Palheiro - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Todd Nauck (desenhos), Marlo Alquiza (arte-final) e Alex Sinclair (cores);
Sangue e areia - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Dale Eaglesham (desenhos), Art Thibert (arte-final) e Alex Sinclair (cores);
Desdouro - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Shaw Moll (desenhos), Tom Nguyen (arte-final) e Alex Sinclair (cores);
Uhebbuki - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Joe Bennett (desenhos), Ruy Jose (arte-final) e Alex Sinclair (cores);
História do UDC - Dan Jurgens (texto e desenhos), Andy Lanning (arte-final), Jeromy Cox e Guy Major (cores);
A origem da Mulher-Maravilha - Mark Waid (texto), Adam Hughes (arte) e Laura Martin (cores);
A origem do Homem-Elástico - Mark Waid (texto), Kevin Nowlan (arte) e Laura Martin (cores).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Outubro de 2007
Sinopse: Renee Montoya e Questão vão a Kahndaq. Chegam lá com a idéia de que encontrarão um país governado por um ditador ferrenho, que executa seus prisioneiros em praça pública às quartas-feiras.
Mas acabam se surpreendendo ao deparar com um vilão convertido pelo amor de sua noiva, Adrianna, agora chamada de Ísis. Os dois estão prestes a se casar - justo quando a Intergangue parece estar de olho no país.
Do outro lado do mundo, Ralph Dibny convoca ex-colegas de Liga da Justiça e se infiltra no Culto a Conner na esperança de desmascarar o grupo.
Em Metrópolis, Gladiador Dourado confronta Supernova.
E mais: os últimos capítulos da História do Universo DC e as origens de Mulher-Maravilha e Homem-Elástico.
Positivo/Negativo: A essas alturas, 52 já deixou de ser uma aposta para se tornar uma minissérie consolidada - e uma das mais bem-sucedidas empreitadas do gênero de super-heróis dos últimos tempos.
A minissérie tem roteiro bem arquitetado e arte competente, cumprindo a meta de contar uma grande história a várias mãos sem parecer esquizofrênica. Parece o mínimo, mas, com tantos criadores envolvidos, acaba sendo uma tarefa admirável.
Uma edição como esta é capaz de confirmar o veredicto: de cara, com a invasão ao Culto a Conner e mais um passagem reafirmando a transformação de Adão Negro graças ao amor de Ísis, parece que os roteiristas começaram a patinar. Mas, em seguida, as pontas soltas começam a se conectar até chegar ao belíssimo final.
Além da boa trama, 52 vem com extras. Um deles, que se encerra nesta edição, é a série que reconta a História do Universo DC. É uma retrospectiva rasteira dos principais fatos da cronologia oficial da editora. O desfecho dá a entender o que as próprias revistas têm deixado claro: o mundo não voltou ao normal depois de Crise Infinita.
Como o fim da História do UDC, passam a ocupar o final da revista resumos das origens dos principais heróis da editora. Embora breves, os relatos ajudam a pontuar o leitor sobre qual versão está valendo. Neste primeiro número, há um outro atrativo: os desenhistas escolhidos são artistas de primeira.
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