52 # 6
Título: 52 # 6 (Panini
Comics) - Minissérie mensal em 13 edições
Autores: Trabalho de equipe - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Joe Bennett (desenhos), Jack Jadson (arte-final) e Alex Sinclair (cores);
Cemitério - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Eddy Barrows (desenhos), Rob Stull (arte-final) e Alex Sinclair (cores);
A ilha do Professor Turo - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Drew Johnson (desenhos), Ray Snyder (arte-final) e David Baron (cores);
Imagine só - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Phil Jimenez (desenhos), Andy Lanning (arte-final) e David Baron (cores);
A origem do Homem-Animal - Mark Waid (texto), Brian Bolland (arte) e Matt Hollingsworth (cores);
A origem de Adam Strange - Mark Waid (texto), Kevin Nowlan (arte);
A origem do Lanterna Verde - Mark Waid (texto), Ivan Reis (desenhos) e Oclair Albert (arte-final);
A origem do Pantera - Mark Waid (texto), Jerry Ordway (arte) e Alex Sinclair (cores).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Dezembro de 2007
Sinopse: Luthor está tentando dominar a comunidade de super-heróis que emergiu na ausência de Superman, Batman e Mulher-Maravilha. Sob seu comando, nasce a nova Corporação Infinito, criada a partir de genes meta-humanos ativados artificialmente.
O vilão-empresário tem até uma mártir para sua causa: a jovem Trajetória, morta ao ter seus poderes propositalmente desligados ao enfrentar o Arrasa-Quarteirão.
Luthor também se empenha para revelar a identidade de Supernova, embora esteja convicto de que se trata do Superman mascarado.
Em Kahndaq, Adão Negro concede seus poderes ao irmão de Ísis, que se torna Osíris.
E o novo Nuclear tenta montar uma nova Liga da Justiça.
E mais: as origens de Homem-Animal, Adam Strange, Pantera e Lanterna Verde.
Positivo/Negativo: 52 tinha tudo para ser uma mixórdia: é um projeto experimental semanal produzido em um mercado cheio de revistas mensais que não se fazem de rogadas para atrasar, escrita por um pool de roteiristas, desenhada em sistema de rodízio e protagonizadas por diversos núcleos de personagens - mais ou menos como uma novela da TV brasileira.
Mas o grande lance é que, até aqui, a série funcionou muito bem. E fica a impressão de que, vendo os bons resultados, os autores relaxaram e começaram a brincar.
O maior símbolo disso é um integrante da Liga da Justiça verde, barrigudinho, que fala "cinqüenta e duas" e bate altos papos com Julius Schwarz. É evidentemente metalingüístico, e leva jeito de que é mais importante para a série do que sua aparência patética transparece.
Mas o bichinho não é a única diversão deste número. Há um ataque de piratas, uma batalha da nova Corporação Infinito com um novo Arrasa-Quarteirão e até um "Adão Negro Júnior", Osíris.
Com um ritmo de acontecimentos empolgante, a minissérie se destaca no marasmo dos super-heróis. Não é um clássico, ao menos por enquanto. Mas é, quem diria, um dos projetos mais empolgantes da DC nos últimos anos.
Quanto à versão nacional, a tradução deixou sobrar um "Adam" não traduzido quando Ísis chama Adão Negro na página 63.
Também vale insistir com um assunto paralelo: o site de apoio de 52 continua desatualizado. Mesmo que todo mês sejam inseridos novos conteúdos, há um constante atraso em relação à revista que está nas bancas.
Mesmo assim, há conteúdos interessantes até para situar quem perdeu o começo da série. Um exemplo é a versão online da História do Universo DC, publicada ao longo das primeiras edições.
Classificação: