Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
OUÇA
[adrotate group="9"]
Reviews

A ESPADA SELVAGEM DE CONAN # 202

1 dezembro 2001

A Espada Selvagem de Conan #202Título: A ESPADA SELVAGEM DE CONAN # 202 (Editora Abril) - Revista mensal

Autores: Roy Thomas (texto), Barry Windsor-Smith & Gil Kane (lápis) e Sal Buscema (nanquim).

Preço: R$ 3,00

Data de lançamento: Setembro de 2001

Sinopse: O Habitante das Trevas - Na cidade de Zahmahn, Conan resolve beber água de um poço, sem saber dos guardas que o vigiavam. Após matar algumas das incautas sentinelas, o bárbaro é capturado e submetido ao julgamento da bela e mortal rainha Fátima, a soberana local.

Como geralmente acontece nesse tipo de situação, Conan acaba se deitando com a rainha, passando algum tempo no conforto do palácio. Certo dia, ele descobre que nem tudo é uma maravilha e, junto com uma escrava, é acorrentado nos subterrâneos do palácio, à espera do terrível Habitante da Escuridão. A rainha Fátima, como a maioria dos soberanos, subestimou a capacidade do bárbaro cimério, mas seu fim não foi menos trágico.

O Sangue do Dragão - Um conto da Era Hiboriana, para o deleite dos conanmaníacos. Um cavaleiro de Poitain, que trapaceava nos jogos de cavalaria, descobre que a maldição do Dragão não podia ser enganada.

A Teia do Deus-Aranha - Conan chega a Yezud à procura de um inimigo. Por não ter sido muito educado ao entrar na cidade, ele é capturado e jogado em uma cela com outros prisioneiros. Lá, descobre que todos são futuras oferendas ao deus-aranha, Omm. Ao ser enviado para ser devorado pelo aracnídeo, o bárbaro descobre que o monstro é bem maior do que a aranha que ele enfrentou na Torre do Elefante. Um desfecho espetacular encerra a aventura.

Positivo/Negativo: A história O Habitante das Trevas tem uma curiosidade: na época em que foi produzida, no início da década de 1970, ela foi barrada pelos inquisidores da censura americana. Alguns quadrinhos desenhados por Smith mostravam partes dos corpos das mulheres em cena, que não podiam aparecer (muito ao contrário de hoje, não?).

Assim, Seios e nádegas, que eram mostrados na arte original, foram cobertos pelo nanquim de Barry Smith, antes de ser publicada a história. No site Crônicas da Ciméria é possível conferir os desenhos que foram censurados. Pegue sua edição da ESC 202 e compare.

Já a história A Teia do Deus-Aranha é um verdadeiro clássico, dos mais belos, tanto na arte quanto no argumento. No entanto, se a história em questão tivesse sido reescrita e redesenhada, como aconteceu com A Torre do Elefante (que foi publicada na ESC 11, com arte de John Buscema e um tratamento mais adulto), se tornaria um clássico completo. A história tinha tudo para ser mais extensa e melhor trabalhada.

Talvez isso tenha acontecido em Conan e o Deus-Aranha (ESC 117 a 120), onde o bárbaro retorna a Yezud. A história foi escrita pelo falecido Lyon Sprague de Camp, mas não levou em conta a aventura original do personagem em Yezud, forçando Roy Thomas a encaixá-la em algum momento (anos mais tarde) após A Teia do Deus-Aranha. De qualquer forma, foi um excelente trabalho e vale a pena conferir ou ler outra vez.

Classificação:

4,0

Leia também
[adrotate group="10"]
Já são mais de 570 leitores e ouvintes que apoiam o Universo HQ! Entre neste time!
APOIAR AGORA