A NOITE MAIS DENSA # 2
Editora: Panini Comics - Minissérie em oito edições
Autores: A noite mais densa (originalmente em Blackest Night # 2) - Geoff Johns (texto), Ivan Reis (desenhos), Oclair Albert (arte-final), Alex Sinclair (cores) e Mario Luiz C. Barroso (tradução);
Conto dos Lanternas Azuis - Santo Andarilho (originalmente em Blackest Night - Tales of the Corps # 1) - Geoff Johns (texto), Jerry Ordway (arte), Hi-Fi (cores) e Mario Luiz C. Barroso (tradução).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 48
Data de lançamento: Agosto de 2010
Sinopse
Super-heróis mortos são convocados pela Tropa dos Lanternas Negros e começam a ameaçar os vivos.
Completam a edição uma história curta com um Lanterna Azul, fichas das Tropas de Lanternas e um trecho de O Livro Negro.
Positivo/Negativo
Neste segundo número, duas cenas chamam a atenção em A noite mais densa. Mas não vale a pena comentá-las aqui em profundidade, porque há leitores que preferem ler as resenhas antes de comprar (ou não) uma HQ. E a graça de ambas é justamente o impacto que elas causam nos desavisados.
São surpresas. Uma está na página 6. Outra, na 15. As duas com transições exemplares, resultado da boa dupla formada por Geoff Johns e Ivan Reis. E é isso que importa em A noite mais densa.
Depois de alguns anos trabalhando juntos, Ivan consegue impor um ritmo admirável ao roteiro de Johns. A arte acaba até mesmo valorizando um texto que, por si só, não é extraordinário (embora tenha conquistado o coração de leitores tradicionais da DC Comics).
Esses dois momentos fazem valer toda a revista. Até porque, na real, não há muita coisa além deles.
A história tem informação demais para contar - como é relativamente comum nessas minisséries que querem transformar o universo. O resultado é uma sequência de quadrinhos pequenos, com arte apertada e narrativa sufocada, que dependem do malabarismo de Ivan para render uma boa página.
Além disso, como já foi comentado na resenha do primeiro número, a DC não tem muita moral pra basear uma série inteira na ressurreição de super-heróis.
De resto, falta um espaço chamar os leitores para o site que a Panini preparou para dar conta de informações relativas à HQ. Bastante completa, a página é uma boa (e necessária) dica para quem está afastado dos quadrinhos de super-heróis e quer uma oportunidade para começar ou retomar a leitura e precisa entender as diversas mudanças impostas pela cronologia da DC.
Classificação: