Confins do Universo 218 - O infernal Hellboy
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Reviews

A NOVA SUPERMOÇA #1

1 dezembro 2004


Autores: Mike Sekowsky (roteiro e desenhos), Jack Abel (arte-final das duas últimas histórias).

Preço: Cr$ 1,00 (preço da época)

Número de páginas: 32 páginas (em preto-e-branco)

Data de lançamento: Agosto de 1972

Sinopse: Na primeira história ...E eis que surge Zonde!, a entediada Supermoça resolve sair para comprar alguns vestidos. Depois de alguns contratempos, acaba na recém-inaugurada loja da Diana (conforme mostrado no review de As Aventuras de Diana).

Vestidas a caráter, Supermoça, Miss América e a feiticeira Morgana (a filha de Morgana Le Fey) se unem para enfrentar Zonde um perigoso vilão que usa poderes místicos.

Na segunda aventura, Lex Luthor e a jovem Nasty arquitetam um plano contra a Supermoça. Mas, usando seus supersentidos, Linda Lee Danvers descobre o plano, prende o vilão e frustra os planos da ardilosa garota, que escapa e promete vingança.

Encerrando a revista, O apanhador do céu. A Supermoça investigar misteriosos desaparecimentos de embarcações e aeronaves no golfo do México, e logo descobre que tudo não passa se um peraltice de uma criança, porém, ela é extraterrestre e superpoderosa.

Positivo/Negativo: Numa tentativa de revitalizar a personagem, Sekowsky deu uma reviravolta na vida da Supermoça, mudou seu visual, adicionou novos coadjuvantes e alterou até mesmo sua personalidade, tornando-a menos ingênua, mais altiva e independente.

As histórias passaram a refletir a contemporaneidade do fim dos anos 60 inicio dos 70. Isso é facilmente identificável pelo penteados, óculos redondos, minissaias, camisas masculinas, linhas dos automóveis, motocicletas e construções típicas da Era Disco. É flagrante ainda, que a revista foi pensada em termos de gênero, pois pouquíssimos personagens masculinos aparecem, e quando isso ocorre, não têm nenhuma importância para a trama.

Os desenhos da série são muito bons. Sekowsky utiliza enquadramentos e decupagens de páginas bastante interessantes, aliados a uma técnica rebuscada de luz e sombras. Entretanto as histórias são sofríveis. Tudo é muito artificial, a narrativa é lenta e os argumentos pueris.

Na tentativa de mesclar ação e humor, o autor errou na mão e criou uma seqüência de aventuras que nem são engraçadas, nem apresentam uma ação convincente.

Uma revista que vale como curiosidade, muito mais adequada para aqueles colecionadores "completadores", que a leitores comuns. Talvez por isso essa série seja tão facilmente encontrada em sebos. Se encontrada ao acaso e preço módico, pode até ser comprada, mas não merece que você saia à sua caça.

Classificação:

4,0

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