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A SAGA DE LUCAS # 5

1 dezembro 2005


Título: A SAGA DE LUCAS # 5 (Nona
Arte
) - Revista online
Autores: André Diniz (roteiro) e André Barroso (desenhos).

Preço: gratuito

Número de páginas: 11

Data de lançamento: 2005

Sinopse: A Jóia de Botafogo - Lucas, o velho picareta de 199 anos, descobre por acaso o paradeiro da Jóia de Botafogo. Para resgatá-la, ele conta com a ajuda de Caio, seu sobrinho-tataraneto e eterna vítima de enrascadas.

Positivo/Negativo: A Jóia de Botafogo traz duas novidades: é a primeira história em uma única edição de A Saga de Lucas, quebrando o esquema dos quatro números anteriores, de arcos em duas partes. Além disso, também é a primeira feita em parceria.

Trata-se de uma história confusa. Em alguns momentos, roteiro e desenho não se entendem.

Logo na primeira página, por exemplo, só após a quarta ou quinta releitura que o leitor fica sabendo quem é Tonho. Do jeito que está desenhado, fica a dúvida se é ele ao telefone com Jacaré, se é alguém que foi mandado "para as cucuias", ou se é o rapaz que está ao lado.

Os desenhos, aliás, são sofríveis. As páginas estão mal diagramadas. Os cenários são simplórios, não trazem informação alguma. Lucas está mais para um Vin Diesel barbado do que para um senhor de 199 anos e Caio está com um nariz que parece uma salsicha! André Diniz no desenho, pelo menos, conseguia ser engraçado!

Na página três, há um erro grotesco de sentido de leitura. O leitor tem de ler o quadrinho da direita antes para avançar corretamente.

Na página oito acontece. O desenhista apela para o uso de uma seta para orientar o sentido da leitura. Detalhe: desta vez, estava correto! Ou seja, não era preciso indicar nada.

A última página tem duas fileiras de quadrinhos a menos que as anteriores.

O nome da aventura é A Jóia de Botafogo, mas durante a história, fala-se em "jóias", no plural.

Outra falha grave: quando elas são encontradas, o quadrinho retrata somente a expressão dos personagens. As jóias em si, atração principal e razão de ser da trama, nem sequer são mostradas. Isso é que é judiar do leitor!

Até mesmo as piadas de Lucas, um dos pontos altos da Saga não funcionam.

Mas nem tudo é desgraça. O desfecho é criativo e engraçado. E o sacana Lucas, desta vez, é o sacaneado. E o melhor: por si próprio! Autoconfiança em excesso dá nisso.

 

Classificação:

4,0

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