A ÚLTIMA CAÇADA DE KRAVEN
Autores: J. M. DeMatteis (roteiro) e Mike Zeck (desenhos).
Preço: R$ 14,90
Número de páginas: 144
Data de lançamento: Julho de 2004
Sinopse: Caprichada reedição do arco de aventuras de inspiração surrealista, que traz os devaneios e ações de Kraven para alcançar seu grande objetivo: não só se vingar do Aranha, mas também provar sua superioridade ao ocupar o lugar do herói aracnídeo na vida de Nova York.
Para isso, ele dopa o herói e o enterra vivo por duas semanas. Tudo para provar que era capaz de derrota-lo.
Nos Estados Unidos, a história foi publicada nas revistas de linha do Aranha, em 1987. Por aqui, saiu como minissérie, em 1991, pela Abril, que também lançou, meses depois, numa edição encadernada. A edição da Panini traz as capas originais da década de 1980.
Positivo/Negativo: Tédio! E apenas isso que sentirá o leitor deste que é um dos piores resgate do passado recente do Homem-Aranha, e seu bio-uniforme negro!
O que já era um porre nos anos 80, tornou-se, quase duas décadas depois, motivo de bocejo. A jornada de Kraven para provar a si mesmo sua superioridade é, no mínimo, um desperdício de papel, tinta e esforços de uma equipe equivocada devido à pretensão desmedida de retratar o conflito psicológico entre um vilão de origens aristocráticas e um Zé-ninguém.
As metáforas são as piores possíveis, os desenhos sem inspiração e os diálogos dignos de uma encenação escolar de final de ano.
O momento antológico desta bobagem sem tamanho é, sem dúvida, a tentativa de Kraven de manifestar seu inesperado carinho pelo escalador de paredes.
Pior do que isso, só mesmo a Saga do Clone! Eis um porre antológico que deveria permanecer esquecido em alguma prateleira de um sebo perdido de uma travessa da avenida São João!
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