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ALAKAZAM # 1

1 dezembro 2011

ALAKAZAM # 1

Editora: Vecchi - Revista bimestral.

Autores: René Goscinny, Jean Tabary, Bara, Turk, Bob de Degroot, Guilmard, Vicq e Greg (textos e desenhos).

Preço: Cr$ 6,00 (preço da época)

Número de páginas: 80

Data de lançamento: Março de 1977

 

Sinopse

13 tiras e HQs completas estreladas por Iznogud, Robinhude, Cro-Magnon, Os Incorrigíveis, Max e Aquiles.

Positivo/Negativo

Um título bimestral, em formatinho, com lombada quadrada e trazendo tiras e HQs coloridas produzidas por grandes nomes dos quadrinhos infanto-juvenis europeus, originalmente publicados pelas editoras Dargaud e Éditions du Lombard.

As configurações editoriais deAlakazam eram promissoras, mas a revista da extinta Vecchi durou apenas três edições, talvez por apresentar personagens pouco ou nada conhecidos - com exceção de Iznogud - no Brasil.

Os Incorrigíveis, Cro-Magnon, Max, Aquiles e Robinhude (conhecido em Portugal como Robin da Mata) tiveram vida curta no País e, com o fim da revista, nunca mais apareceram.

Na estreia de Alakazam, o grão-vizir Iznogud, criação de René Goscinny e Jean Tabary, ganhou destaque fechando e abrindo a edição com duas HQs longas.

Aquele que deseja a todo custo ser "califa no lugar do califa", de acordo com seu bordão, foi a melhor atração da revista e estrelou O cetro incerto, a HQ mais divertida desta edição.

Cro-Magnon, de Bara, lembra as histórias de Piteco (criação de Mauricio de Sousa); Max, do mesmo autor, é estrela de tiras sem textos com uma competente narrativa visual;Os Incorrigíveis, de Guilmard e Vicq, tem bons desenhos; e Robinhude, de Bob de Groot e Turk, e Aquiles, de Greg, são marcados por diálogos divertidos.

Mas, ao menos pelo material apresentado em Alakazam # 1, essas séries não teriam qualidade suficiente para sustentar um título sozinhas. Sem Iznogud, a revista perderia grande parte do apelo.

A edição, que trouxe de brinde um pôster duplo com os personagens, veio com o caderno especial Jornal dos Quadrinhos, com notícias sobre os futuros lançamentos da Vecchi e outras publicações já em bancas, além de uma seção de classificados.

Uma página que, ao ser recortada e dobrada, virava um envelope-resposta comercial também vinha encartada para que o leitor enviasse sua opinião sobre cada um dos seis personagens que estrelaram a primeira edição de Alakazam.

Em julho de 1977, o último número da revista chegou às bancas. Tinha lombada canoa e bem menos páginas.

Classificação:

4,0

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