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ALMANAQUE DOS NAMORADOS # 3

Por Delfin
1 dezembro 2010

ALMANAQUE DOS NAMORADOS # 3

Editora: Abril - Edição especial

Autores: não creditados.

Preço da época: Cr$ 700,00 (preço da época)

Número de páginas: 80

Data de lançamento: Maio de 1983

 

Sinopse

Histórias de amor e humor dos principais casais do universo Disney.

Positivo/Negativo

Em 1983 tudo era mais simples. Não havia muitos produtos diferenciados em bancas de revistas alusivos ao Dia dos Namorados. Então, coisas como álbuns e figurinhas (caso de Amar é...) e quadrinhos Disney referentes à data eram presentinhos inofensivos que, realmente, eram dados pelos casais com uma intenção de carinho que hoje soa inocente como pareciam ser aqueles tempos.

No caso do Almanaque dos Namorados Disney, a fórmula era simples: histórias contendo amor e humor entre os principais casais de Patópolis e cercanias.

Então, já se sabia o que esperar ao se comprar este legítimo representante dos gibis de outrora. Mesmo porque, logo na capa, aparecem Donald e Margarida, Mickey e Minnie, Zé Carioca (de paletó e gravatinha) e Rosinha, além de Madame Min e Mancha Negra, um casal consagrado em terras brasileiras - para quem não sabe, a bruxa era originalmente a vilã do filme A Espada era a Lei, de 1963, e por aqui foi dublada pela consagrada atriz Ida Gomes.

De volta à edição: são 11 histórias. Além dos personagens citados, também há os conflitos amorosos dos dois principais casais Disney: Gastão aparece para atormentar Donald num cruzeiro pelos mares do sul e, veja só, há uma dose dupla de Ranulfo, o rival do Mickey, que fica meio esquecido por aqui.

Vale lembrar que o nome original do Ranulfo é Mortimer, que originalmente deveria ter sido o nome do Mickey. Será então que ele não teria mesmo algum direito de tirar uma casquinha da Minnie?

Antes que os fãs se inflamem, o ciúme também rola solto em uma das histórias de Zé Carioca, ainda na sua versão clássica. Uma prima da Rosinha faz o triângulo amoroso desta vez, mas é Gilda quem rouba a cena (e o coração de Nestor, coitado) na outra história do papagaio, já com Zé morando confortavelmente em seu luxuoso barraco na Vila Xurupita.

Ainda há HQs com Tico e Teco numa impensável briga por uma esquilinha completamente sem sal nem avelã e, claro, Madame Min e Mancha Negra em mais uma artimanha da bruxa para fazer o mais misterioso bandido de Patópolis se amarrar num casamento, nem que seja um daqueles bem interesseiros.

Mas a história mais curiosa envolve Tio Patinhas e Maga Patalójika. Inspirada por Sophia Loren e a feiticeira Circe, a feiticeira é sedutora, cruel e segue sempre em sua busca pela moeda de 10 cents do quaquilionário Patinhas para o feitiço mais importante de sua vida: criar com ela um amuleto que lhe dará o toque de Midas.

Na história desta edição, é justamente a moedinha famosa o objetivo da Maga, que utiliza de seu truque mais cruel, a transformação, para assumir diversas identidades a fim de obter a Número Um depois de muito manipular corações e mentes dos nossos queridos patos.

Só que não é bem uma história de amor. A história, isso sim, se passa no Dia dos Namorados. Um clássico da Maga, no qual a moedinha é destruída. Ou, pelo menos, é o que a feiticeira acredita.

Esta é uma edição com histórias de muitas épocas, bem irregular, mas quem ligava? Era 1983, as coisas eram mesmo mais bobinhas. No fim, os namorados largavam os gibis para lá, ficavam juntinhos em um canto e, no outro, geralmente um guri sortudo ganhava mais uma revista para se divertir e, quem sabe, começar uma coleção.

Classificação:

4,0

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