ALMANAQUE PREMIERE MARVEL #1
Título: ALMANAQUE PREMIERE MARVEL #1 (RGE) - Revista
bimestral
Autores: Mulher-Hulk - Stan Lee (roteiro) e John Buscema (desenhos);
Deus da Mata - Bill Mantlo e Marv Wolfman (roteiro) e Keith Giffen e Klaus Janson (arte);
E se... o Aranha se unisse ao Quarteto Fantástico? - Roy Thomas (roteiro) e Jim Craig (arte).
Preço: CR$130,00 (preço da época)
Número de páginas: 96
Data de lançamento: 1982
Sinopse: A advogada Jennifer Walters sofre um atentado promovido por gângsteres. Para salva-lá, seu primo Bruce Banner realiza uma transfusão de sangue de emergência. A partir daí, quando ela fica nervosa...
Resultado de um experimento científico que combinou genes humanos e animais, o Deus da Mata teve seus "pais" assassinados por moradores locais, que acreditavam ser ele um monstro. Sozinho e com medo, com a mentalidade de uma criança, ele tenta sobreviver a qualquer custo.
O Homem-Aranha pede para ingressar no Quarteto Fantástico, pois precisa de dinheiro, e os heróis aceitam o novo integrante. Com o tempo, Sue começa a sentir que foi colocada de lado, o que trará graves conseqüências.
Positivo/Negativo: A Marvel teve uma passagem importante no Brasil quando esteve com seus heróis nas mãos da RGE (atual Editora Globo), com diversas revistas mensais em formatinho.
O problema da editora era focar os títulos totalmente no público infantil, apresentando falhas de tradução, problemas cronológicos e praticamente nenhum texto que situasse o leitor no universo desses super-heróis. Mas, ainda assim, teve o mérito de publicar novos personagens e algumas boas histórias da "Casa das Idéias".
Este primeiro número do Almanaque Premiere Marvel, que durou somente seis edições, trouxe a origem da Mulher-Hulk, do Deus da Mata e uma história da série E se..., ou, como é chamada hoje, O que aconteceria se....
A Mulher-Hulk surgiu de maneira pouco inovadora, como uma réplica feminina do primo famoso. Mas o conceito vingou, e até hoje a "Verdona" marca presença em histórias dos Vingadores ou tramas solo.
O Deus da Mata é um anti-herói com a cara da Marvel: angustiado, cheio de dúvidas, um inocente num mundo que não o compreende. Nada original, mas que rendeu histórias interessantes. Mas teve vida curta.
E como os leitores sabem, a série E se... traz algumas tramas interessantes, outras nem tanto. E é nesse último time que está a história do Aranha integrando o Quarteto Fantástico, o que coloca a Mulher-Invisível em segundo plano, fazendo com que ela troque Reed Richards pelo amor de Namor. Triste, não?
Com um pouco de sorte, encontra-se essa revista em sebos, mas não é nenhuma preciosidade.
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