Título: ANIQUILAÇÃO # 1 (Panini
Comics) - Minissérie em sete edições mensais

Autores: Keith Giffen (roteiro), Scott Kollins e Ariel Olivetti (arte).

Preço: R$ 5,50

Número de páginas: 48

Data de lançamento: Fevereiro de 2007

Sinopse: A unidade de segurança máxima Fornalha, para onde os piores seres do universo são enviados para aguardar sua pena de morte, foi destruída. Mais do que uma prisão, ela fornecia energia para diversos setores da Galáxia, que agora estão em sério perigo.

Toda a Tropa Nova é reunida para conter a situação, mas Xandar, sua principal base, é atacada pela poderosa onda de aniquilação.

Positivo/Negativo: Depois de um bom tempo se concentrando em seus heróis urbanos, a Marvel aparentemente decidiu retomar sua linha de personagens espaciais.

Começou com o especial Drax - O Destruidor, lançado aqui no Brasil como prólogo para a Aniquilação.
A história se passa antes deste primeiro número da minissérie, mas não tem tanta implicação na trama. Ou seja, é possível compreender Aniquilação sem ler o outro título.

Nos Estados Unidos, foi esta primeira história da minissérie que saiu como prólogo de Aniquilação, o que faz sentido, pois apenas apresenta os personagens e o ambiente no qual se passa a trama.

O principal evento deste número # 1, que passa a ser chamado de Dia da Aniquilação e vira o marcador de tempo da história, é a destruição da Fornalha. Além disso, destaque para a reunião e destruição da Tropa Nova.

Mostrar a Tropa é relevante porque, fazia muito tempo que o Nova não era associado a uma tropa policial estelar. Para muitos leitores, ele apenas mais um super-herói da Terra.

Os outros personagens são pouco trabalhados e, no final, é revelado algo óbvio: o Aniquilador é o responsável pela Aniquilação. Outro clichê da Marvel é começar todo evento cósmico com a presença de Thanos e algo relacionado à Morte.

Na arte, o desenho de Scott Kollins, que sempre foi muito bom, está desleixado. As primeiras páginas nem parecem dele. Um traço feito às pressas, sem se preocupar com detalhes e com estilizações que não são de seu feitio. Felizmente, ele melhora da metade em diante.

Um adicional interessante da edição nacional são as fichas dos personagens, contando a história deles e dando detalhes que devem ser importante para a trama.